Kairos (クロノス,Kairos?) fora o deus grego do tempo oportuno. Antes disso, ele era um dos dois Grandes Deuses do Tempo (宇宙の偉大な神々, Jikan no Idaina Kamigami) até ser banido do convívio dos deuses e apagado da memória da humanidade por seu irmão, Chronos. Condenado então a reencarnar na Terra pela eternidade como um humano, em retaliação por sua punição, ele viria elaborar um grande plano para não só fazer o mundo ser consumido pelo caos como também iniciar um deicídio em larga escala contra o Olimpo. Para este fim, ao renascer em Yohma, ele se tornou um dos espectros de Hades no século XVIII e manipulou os eventos subsequentes pelas sombras que instigariam o início da Guerra Santa contra o Santuário de Atena de modo a dar continuidade aos seus objetivos. Pouco antes do fim da guerra, entretanto, ele teria suas maquinações temporariamente impedidas e anos mais tarde, viu seus planos serem permanente frustrados antes de ser apagado da existência.
Na mitologia grega, 'Kairós' (καιρός, “o momento certo” ou “oportuno”) é o deus do tempo e das estações. Ao tempo existencial os gregos denominavam Kairós e acreditavam nele para enfrentar ao cruel tirano Chronos. Na filosofia greco-romana ele é a experiência do momento oportuno. Já os pitagóricos lhe chamavam 'Oportunidade', ou seja, Kairós é o tempo em potencial ou eterno, enquanto que Chronos é a duração de um movimento, uma criação.
Habitualmente era considerado filho menor de Zeus e Tique, mas na genealogia dos deuses, Kairós parece estar associado a todos eles como manifestação e influencia de um ou outro: Além de filho de Zeus, é visto como sua liderança; Poderia ser (ou estar manifesto em) Chronos (Tempo), mas também Aion (Eternidade); A inteligência de Atena; O amor de Eros; inclusive Dionísio (Natureza, Alegria e o Teatro) em seu vinho.
Na estrutura temporal da civilização moderna, geralmente se emprega uma só palavra para significar o "tempo". Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: "Khronos" e "Kairós". Enquanto o primeiro refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, o tempo que se mede, esse último é um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece, a experiência do momento oportuno. É usada também em teologia para descrever a forma qualitativa do tempo, o "tempo de Deus", enquanto 'Khronos' é de natureza quantitativa, o "tempo dos homens". Já na teologia cristã, em síntese pode-se dizer que 'Khronos', é o "tempo humano", é medido em anos, dias, horas e suas divisões. Enquanto o termo 'Kairós', que descreve "o tempo de Deus", não pode ser medido, pois "para o Senhor um dia é como mil anos e mil anos como um dia."
No monoteísmo, Kairós e Aion passam a ser atributos do Deus único, recolhendo idéias precedentes da filosofia clássica grega.
Características[]
Personalidade[]
O prazer maligno de Kairos de atormentar os humanos.
A mentalidade de Kairos não difere em nada de sua reencarnação, sendo um deus bastante provocante, manipulador, orgulhoso por ser uma divindade, com um senso de humor distorcido, egoísta, arrogante, vil, falador e maligno, adorando causar a desordem e a destruição onde quer que passe. Porém, sua personalidade parece ser ainda mais intensificada do que mostrara como Yohma a ponto dele ser considerado nada mais ou menos que um demônio que personifica o caos, a implacabilidade, psicopatia, anarquia e morte, sendo completamente indiferente e sem empatia pela humanidade ou mesmo pelos outros deuses. Isso pode ser visto em seu semblante sorridente sempre que expõe seu prazer sádico e cruel quando atormenta as pessoas que se colocam em seu caminho ou revela seu anseio em massacrar as demais divindades. Todavia, de uma forma extremamente singular dentre os Grandes Deuses, Kairos era teatral em excesso, se referindo a vida como uma peça de teatro, sendo suas ações uma forma de "espetáculo" e as pessoas envolvidas seus "atores", dado que, devido sua crença que os mortais não tem outro destino senão cumprir os caprichos dos deuses, ele acredita ter todo direito de controlar ou jogar com a vida dos humanos, fazendo isso unicamente para se divertir.[4] Por causa de sua teatralidade, ele também gostava de ter expectadores, mesmo que fosse apenas um o observando.[5] Entretanto, apesar de sua atitude convencida e confiante por ser um deus, Kairos era capaz de ser sério sobre as realizações de suas maquinações caso fosse ameaçado e iria se concentrar na abordagem de seus objetivos se por ventura tivesse que lidar diretamente com aqueles que se colocassem em seu caminho, sendo que mesmo ao lidar com um fracasso momentâneo, ele permaneceria determinado como sempre, convencido de que tudo se encaixará como ele planejara.
Condizente como um grande deus, Kairos tinha absoluto desprezo pelos humanos, os vendo como imutavelmente "bonequinhos" miseráveis e patéticos que são fáceis de se manipular ou corromper caso fossem "incentivados" o suficiente, não se importando nenhum pouco com eles, exceto com aqueles que podiam ser úteis na realização de seus objetivos, já que ele teve um filho apenas para se aproveitar de seu poder para desencadear uma guerra entre os deuses.[6][7] Mesmo quando pareceu ter algum apreço por humanos, Kairos ainda os menosprezaria por suas curtas e insignificantes vidas diante dele. Sua única exceção é com Partita dado que, devido seu relacionamento amoroso com ela, Kairos sempre agia de forma carinhosa quando se referia ou estava junto dela, chegando a secretamente sentir muito sua falta e lamentar sua morte ao ponto que, ambas as vezes em seus momentos finais, ele pensou em sua esposa.
A relação tensa entre Kairos (Yohma) e Chronos.
Outra característica marcante de Kairos era sua relação tensa com Chronos, principalmente causada por viver sob a sombra de sua superioridade e nunca ser reconhecido por seus méritos.[8] Segundo Aspros de Gêmeos, isso levou Kairos a desenvolver um complexo de inferioridade que o fez querer tentar matar seu irmão, acreditando que isso o faria ascender sua figura.[9] Após Chronos tê-lo condenado a passar sua imortalidade renascendo entre os mortais sem seus poderes e ser esquecido pela história, Kairos passou a ter um forte ódio e desprezo para com Chronos devido ao sofrimento constante que ele suportou como um ser humano. Sua aversão a seu irmão chegara a tal patamar que ele se enraivecia sempre ao ouvir seu nome e desejava se vingar dele acima de tudo, estendendo isso por sua vez para os outros deuses. Seu péssimo relacionamento com ele também fez Kairos ter a forte crença que irmãos mais velhos sempre se imporão diante dos mais novos. Ele também se comprazia em barrar as tentativas de Chronos de impedi-lo de mergulhar o futuro da Terra no caos numa forma de o desafiar a confrontá-lo diretamente, mostrando por sua vez que também desejava superá-lo no controle sobre o fluxo temporal.[10] Ainda neste quesito, Kairos era extremamente orgulhoso de sua posição como um deus que controla o tempo, principalmente por causa de suas capacidades destrutivas. Não obstante, seu cinismo distorcido o fazia acreditar firmemente que ao privar a passagem do tempo de suas vítimas, ele os estava presenteando e que os mesmos deveriam agradecê-lo pela eternidade.[11]
Por causa de seu anseio em querer deixar de ser humano e voltar ao convívio dos deuses a fim de realizar sua vingança após milênios de espera, Kairos estava profundamente comprometido com seu plano no século XVIII, tanto que ele iria matar qualquer ameaça para garantir seu sucesso, permanecendo por sua vez, em negação total para ideia de que suas maquinações poderiam ser impedidas pelas mãos de um humano após tudo que passara.[12] No entanto, depois de ter sua moralidade quebrada por Aspros que constou que tudo que o deus caído vivenciou o haviam tornado igual aos humanos e que ele não fora capaz de entender isso mesmo após renascer incontáveis vezes, Kairos parou de lutar ao perceber que o geminiano estava certo e pareceu aceitar sua derrota, mostrando até certo remorso enquanto era selado. Todavia, após escapar de seu confinamento, Kairos mostrou continuar sendo tão caótico e maligno quanto sempre fora, o que prova que ele era incapaz de mudar ou ter algum crescimento pessoal.
Em batalha, Kairos era extremamente provocador e destemido, quase nunca demonstrando medo ou temor de qualquer adversário que enfrentasse e nunca permitia que ataques fracassados o perturbassem, estando sempre disposto a fazer o que devia ser feito para conseguir a vitória, mesmo que tenha que tomar táticas ardilosas.[13][14] Dado sua natureza psicopata, Kairos também se divertia torturando suas vítimas, sempre gargalhando de forma histérica enquanto sucumbiam perante seu poder em meio a luta.[15] Ele também tinha muito orgulho de sua força e não fingia modéstia, afirmando sem rodeios quando era mais poderoso que o seu adversário. Todavia, se estivesse errado ou alguém se tornasse capaz de oprimi-lo, Kairos admitiria isso e até elogiaria seu adversário, embora no fim, ainda ficava irritado pela audácia, chegando a guardar rancor deles. Na verdade, quando verdadeiramente pressionado em batalha, Kairos perde sua a compostura, tornando-se extremamente selvagem e atacando abertamente seus oponentes.
Aparência[]
Kairos.
Kairos era um homem de aspecto jovem e alto, com uma tez acinzentada, olhos de esclera carmim com iris clara e cabelos brancos acinzentados curtos, mas com várias franjas longas assimétricas que alcançavam seu pescoço aos quais cobriam a maior parte de sua face. Particularmente, sua boca era muito grande, ocupando a maior parte de seu rosto e era cheia de dentes pontiagudos que pareciam forçá-lo a sorrir quase constantemente. Como traje, ele era sempre visto tendo seu corpo fortemente coberto por sua longa e espessa armadura escura, sendo que enquanto a veste, ele usa um grande saiote negro.
Quando plenamente manifestado em Yohma, o mesmo ganhava um semblante mais feroz e a esclera de seus olhos ficavam completamente carmim, sendo que ao invocar sua verdadeira forma, a mesma era cercada por um elipse escura na forma de ponteiros de relógio com algarismos romanos e seu torso era coberto com inúmeros selos de Chronos.
Histórico[]
Banimento & Condenação[]
Kairos condenado por Chronos a vagar pela eternidade como um humano.
No principio da criação do universo, Kairos, a escarnação viva do tempo oportuno, era o irmão mais novo de Chronos, ao qual vivia constantemente em sua sombra ao ponto de não ser reconhecido por nenhum dos outros deuses.[16] Essa tensão o levou a finalmente tentar assassinar seu irmão mais velho enquanto dormia de modo a tomar sua posição e ser o único deus que regesse o tempo.[17][18] Entretanto, ele viria a falhar em seu atentado e acabou sendo capturado por Chronos que, como punição, o banira do convívio dos deuses e o amaldiçoou a passar o resto da eternidade na Terra com sua alma selada em um ciclo de reencarnação como um ser humano desprovido de seus poderes divinos.[19]
Enquanto preso no mundo em meio a era mitológica, Kairos tivera todos os traços de sua existência apagados da memória dos humanos por seu irmão e, com o passar dos anos, até mesmo os demais deuses esqueceram dele.[17][20] Vagando então através das eras, ele acabou envolvido nos tumultos desenfreados que aconteciam. Perdido, Kairos morreu e renasceu incontáveis vezes, o que o levou eventualmente a se enfurecer contra seu irmão e todos os deuses que o tinham condenado a suporta tamanha dor, jurando por sua vez que mataria todos eles como vingança por o negarem em toda sua vida quando sua oportunidade chegasse.[21]
Século XVIII[]
Início e avanço com o Plano[]
Yohma, reencarnação de Kairos no Século XVIII.
Kairos reencarnaria em Yohma durante a era do Shogunato Tokugawa no Japão e graças ao mesmo se tornar um dos Espectros de Hades, o deus caído recuperou a maior parte de sua força divina.[22] Tomando essa chance única para dar inicio a sua vingança, ele elaborou um extenso plano que levaria o mundo a ser destruído em um futuro caótico causado pela vitória de Hades sobre Atena, de modo que assim obtivesse o poder necessário para regressar aos céus para causar um deicídio.[7] Para este fim, ele primeiramente manipulou os eventos da história de modo que alma do Pégaso Lendário renascesse em seu filho através de seu casamento com Partita e depois roubou a alma do Imperador dos Mortos de seus domínios na Terra a fim de colocá-lo em seu hospedeiro predestinado para observá-lo de perto.[23][24]
Posteriormente, por meio das ações de sua reencarnação pelos bastidores, Kairos colocou tudo no lugar para dar início a uma nova Guerra Santa. A única coisa que o surpreendera na época fora que quinze anos antes do evento acontecer, Atena decidiu renascer como irmã menor de Alone, embora o deus percebera depois que isso também fazia parte de um esquema de manipulação elaborado pela deusa da guerra.[25]
Busca pela Armadura de Áries & Plano de Contingência[]
Kairos chega ao vilarejo de Mu.
Apesar de ser bem sucedido em seu plano em uma linha do tempo paralela, Kairos descobriu que Chronos enviara um Cavaleiro de Ouro desta época para o século XVI a fim de impedir que suas maquinações se concretizassem. Percebendo que a Armadura de Áries era a chave para garantir que a história fosse mudada, Kairos decidiu destruí-la de modo a se certificar que ela não arruinasse seus objetivos. Voltando então no tempo da pós-Guerra Santa anterior, ele fora ao vilarejo localizado nas ruínas do abandonado país de Mu onde o cavaleiro havia sido sepultado com a armadura e se apresentou aos guardiões do lugar como um enviado do Santuário de Atena, sendo que logo depois liberou seu poder temporal sobre toda região, seguindo por sua vez entusiasmado para o túmulo do cavaleiro, porém, ao chegar lá, ele foi inicialmente derrubado por Yuugo de Centauro, para sua irritação momentânea.[26]
Kairos não consegue atingir a Armadura de Áries devido o poder de Chronos.
Se divertindo então pela audácia do jovem por achar que pode enfrentá-lo, quando Yuugo tenta atacá-lo, Kairos regride o corpo do cavaleiro para de uma criança e o contém facilmente. Explicando então o que fizera e que não o matara para que apreciasse o espetáculo, ele logo depois tenta destruir a Armadura de Áries com seu poder, entretanto, é incapaz de fazê-lo quando ela se revela estar extremamente protegida pelos lacres de Chronos. Vendo que não conseguiria alcançá-la, Kairos decide selar toda a região dentro de uma prisão temporal de modo que assim, ninguém pudesse recuperar a armadura e para se certificar, deixou uma cópia sua programada para aparecer caso alguém alcançasse a armadura a fim de destruir tanto ela quanto seu detentor predestinado. Animado para saber como Chronos lidaria com isso, Kairos tem seu devaneio tirado por Yuugo e explica malignamente regojizado para o garoto que todos os humanos ali iriam permanecer presos por toda eternidade privados do próprio tempo e que nunca morreriam, partindo logo depois.[27]
O Alter ego de Kairos é desencadeado.
Já de volta ao Século XVIII, quando o jovem Shion junto de Manigold de Câncer conseguem entrar no vilarejo de Mu e são guiados por Yuugo para o túmulo de Avenir, assim que o muviano entra no vórtice temporal tentando alcançar a Armadura de Áries, o alter ego de Kairos se ativa, saudando a todos e declarando que após uma longa espera, destruiria tanto o jovem quanto a armadura. Acelerando então o tempo e rindo malignamente ao ver Shion envelhecer rapidamente até se tornar um cadáver, ele se surpreende quando Manigold liberta a alma do corpo do jovem, o permitindo alcançar a Armadura de Áries e convocar o espírito de Avenir que o leva para dentro da caixa onde a armadura era guardada. Ele então tem sua atenção tomada pelo Cavaleiro de Câncer que o desafia para uma luta, o que o faz dividir sua consciência entre o vórtice temporal enquanto invade o interior da Caixa de Áries ao mesmo tempo que luta contra o canceriano.[28] Em sua batalha contra Manigold, apesar de ser continuamente afastado, Kairos gradualmente o domina já que as investidas do cavaleiro são incapazes de afetá-lo.[29]
O alter ego de Kairos em batalha contra Shion.
Ao mesmo tempo, o deus enfim encontra Shion nas memórias de Avenir e chama sua atenção rindo maravilhado sobre o interior da Caixa de Áries enquanto zomba do sofrimento que o ariano passara ter chegado a seu ato final. Como o muviano quer saber o porque de Kairos se importar com a vida deles ou da armadura, o mesmo lhe revela que seu real objetivo era justamente matá-lo, já que o jovem dará início a uma cadeia de eventos que irão impedir o futuro de Avenir acontecer, algo que ele não pode permitir jamais. Invocando então sua aceleração do tempo em forma de turbilhão, Kairos ataca Shion que é envolvido pela técnica e começa a ser destroçado. Enquanto observa o muviano lentamente sucumbindo, Kairos reflete sobre as ações de Chronos em tentar impedir seus planos de se concretizarem e seu prazer em matar Shion para que não se tornasse outra marionete de seu irmão. Todavia, o deus se surpreende quando o muviano se liberta de sua técnica e o elogia por conseguir desvia-la para longe.[30]
Shion derrota o alterego de Kairos.
Após ouvir o discurso de Shion em herdar a vontade de Avenir e se tornar um autentico Cavaleiro de Áries, Kairos gargalha freneticamente por sua atitude ser digna de um guerreiro e logo depois insulta a memória do cavaleiro vindo do futuro por seu patético ressentimento ser repugnante. Como o jovem então o manda se calar e expressa que fará o que fosse necessário para evitar seu futuro negro, o atacando em seguida, Kairos ri de sua ingenuidade, já que Shion estava fraco demais para contra-atacá-lo de forma adequada e novamente convoca uma massa de destruição temporal, obliterando mais uma vez o jovem que é engolfado por seu poder. Entretanto, para sua total incredulidade, Shion consegue se libertar de sua técnica devido os fragmentos da Armadura de Áries o protegerem. Escutando então Shion firmar seu compromisso de sobreviver a todo custo a fim de garantir um futuro sem a presença de Kairos, ao ver o jovem se posicionando então para sua investida final, o deus zomba de sua valentia vazia diante de seu poder e também se prepara para seu ataque derradeiro. Assim, Shion lança sua técnica final em máxima potência, revelando a um Kairos incapaz de se defender que seu poder era inútil perante os de todos os detentores anteriores da Armadura de Áries que o estavam apoiando, conseguindo então obliterá-lo de uma só vez para sua fúria.[31]
O alter ego de Kairos se suicida com uma explosão.
Tendo então sua consciência derrotada, o alter ego de Kairos deixa de se mover no plano físico, o que possibilita que a alma de Shion consiga sair da Caixa de Áries. Irritado por conseguirem frustar seu plano de contingência, Kairos decide detonar seu alter ego com uma grande explosão cósmica de modo a levar todos ali com ele, todavia, é incapaz de atingi-los após Shion usar a Muralha de Cristal. Como resultado da explosão, tanto o lacre do tempo quanto o vilarejo são destruídos, fazendo assim que o tempo volte a correr no local. Bem longe dali, Kairos ri de como seu alter ego acabou morrendo por nada e elogia Shion por conseguir mais essa façanha, entretanto, ele fica logo depois nervoso por suas contra medidas terem fracassado. Decidido então a não desistir de seus planos já que ainda havia outros pontos de divergência que o permitiriam ter outra chance de eliminar Shion da história, Kairos menospreza a cegueira dos humanos por não terem conhecimento sobre os pontos de união sobre mundos paralelos e, crendo que o cavaleiro acreditava o ter derrotado permanentemente, afirma que a batalha dele contra o muviano ainda não havia acabado.[32]
Guerra Santa contra Hades[]
Kairos se revela para Aspros.
Após Yohma ser obliterado pela Explosão Galáctica de Aspros de Gêmeos, o espectro é obrigado a invocar sua verdadeira forma como grande deus caído. Surpreendido pela situação chegar a esse patamar, ao ser confundido como Chronos, Kairos elogia Aspros por seu conhecimento, mas o corrige revelando sua verdadeira identidade. Vendo a incredulidade do geminiano por não saber de sua existência, o caído deus do tempo lhe explica como todos os vestígios de sua história foram apagados por Chronos desde os tempos mitológicos. Revelando então seu desprezo por Aspros desde que o conhecera por sua condição como "irmão mais velho" e ser sempre tratado como "número um", Kairos expressa seu desejo em querer matá-lo e espalhar seus restos no mundo celestial antes de ir atrás de Chronos como uma forma de declaração de guerra direcionada para seu irmão. Entretanto, ao ser zombado pelo geminiano que o menospreza por sua atitude patética em manipular toda a Guerra Santa unicamente para se vingar de Chronos e firmar que não perderia para ele, Kairos se enfurece por sua audácia e o ataca com os ponteiros negros de sua restrição que deixam Aspros imobilizado.
Kairos exclama seu objetivo em matar Chronos.
Percebendo que Aspros continuava a encará-lo ousadamente, Kairos zomba de sua atitude e decide querer finalizar logo a luta, mas quando o geminiano mostra conseguir se mover desafiadoramente, o deus caído se enfurece e lança seu ataque novamente, porém, a investida é impedida pela Armadura de Gêmeos. Ao notar que isso era obra da vontade do irmão mais novo de Aspros, ele indaga o porque dele ainda querer proteger o geminiano, dado que o próprio era responsável por toda desgraça que acometera sua vida bem como lhe privou de viver. Reconhecendo que entendia bem sobre a tensa relação dos irmãos por experiência própria depois de ver a expressão de remorso exibida por Aspros, Kairos começa a rir ao admitir que apreciara muito ver Defteros matando o gêmeo traidor e declara que também estava prestes a realizar o mesmo. Imaginando se Chronos o estava observando, o grande deus caído se dirige a ele enquanto revela seus planos como o verdadeiro arquiteto por trás da Guerra Santa manipulando Alone e seu objetivo de usar o poderdeseu filho para atravessar a Hiperdimensão de modo a alcançar o domínio dos deuses para matar seu irmão mais velho a fim de substituí-lo.
Kairos tortura Aspros com seu poder.
Uma vez que começa a divagar sobre não poder mais suportar todo sofrimento que passara vivendo e morrendo incontáveis vezes além de ser esquecido por todos com o decorrer do tempo, Kairos nota que estava falando demais e percebe que fora vítima da artimanha de Aspros. O geminiano então revela que usara o Satã Imperial no deus caído quando movera seu braço na direção dele antes da Armadura de Gêmeos lhe proteger, declarando em seguida que agora que sabe da condição aprisionada de Kairos, iria detê-lo ali mesmo de uma vez por todas. Depois que Aspros se livra de suas hastes de contenção e mostra estar de posse do Rosário de 108 Contas criado por Asmita de Virgem para selar os espectros, Kairos desdenha da atitude insolente do geminiano em achar que pode impedi-lo e lança um poderoso turbilhão temporal furioso sobre o Cavaleiro de Gêmeos que é completamente engolfado. Se comprazendo ao ver o corpo de Aspros sendo continuamente afligido a ponto de perder seu braço esquerdo, Kairos zomba da frágil condição humana e afirma que eles não passavam de lamentáveis bonequinhos diante dos desejos dos deuses. Como Aspros começa a se levantar desdenhando das palavras do deus caído dado que o próprio agora se encaixava na mesma situação que os humanos passam, Kairos mostra incredulidade e surpresa quando se vê contido pelo Rosário de 108 Contas.
Aspros derrota Kairos.
Percebendo que sua alma estava sendo atrelada de novo em sua forma humana e sem entender o que Aspros iria realizar, o geminiano ridiculariza o maligno deus por sua má hipocrisia e que lhe faria sentir na pele as desvantagens da condição humana, abrindo em seguida a Hiperdimensão. Chocado com o feito e sabendo que seria destruído caso caísse lá, Kairos apela para a lógica do Cavaleiro declarando que se ele fosse jogado lá, o geminiano também morreria em consequência por ter sido vítima de suas técnicas temporais. Como Aspros o ignora afirmando que o deus caído não iria escapar da morte, Kairos braveja para não subestimá-lo, já que ele ainda era um deus e que agora que sua tão esperada vingança estava perto, ele não deixaria que os humanos lhe tirassem isso, dado que não eram nada se comparados a tudo que vivera. Porém, uma vez que o geminiano aponta violentamente que Kairos não aprendera nada com a dor de seus incontáveis renascimentos e que elas o tornaram mais parecido com um humano do que realmente pensava, o Cavaleiro lança o corpo mortal do deus caído na Hiperdimensão. Em seus momento finais enquanto é lentamente desintegrado, o deus pareceu ser tocado pelas palavras de Aspros e se recordou de Partita, admitindo sentir sua falta e lamentando que a mesma morrera.
Após ser morto, por estar vinculado aos espectros de Hades, a alma de Kairos fora selada dentro do Rosário de 108 Contas e depois realocada dentro da Torre dos Enclausurados ao final da Guerra Santa.
Invasão ao Santuário[]
Kairos se revela para Teneo de Touro.
Quatorze anos após o fim da Guerra Santa contra Hades, Kairos conseguiu escapar do confinamento na Torre dos Enclausurados, embora teve muita dificuldade para realizar o feito dado que precisou recuperar seu corpo na época que fora destruído e escapar do Rosário de 108 Contas. Ele então se dirigiu para o Santuário de Atena a fim de destruí-lo uma vez que era sua última chance de assegurar que o futuro apocalíptico de Avenir acontecesse e seus planos se concretizassem. Chegando lá, ele lançou uma barreira temporal sobre toda região, paralisando assim todos os aspirantes a Cavaleiros. Ao reconhecer então Teneo, agora um Cavaleiro de Touro, Kairos o saúda por seu poder o proteger de sua técnica temporal e se apresenta quando o jovem lhe aborda. Rindo freneticamente, quando Teneo pergunta sobre como escapara do aprisionamento imposto por Aspros, Kairos imediatamente o manda não citar o geminiano dado que ele lhe causou muitos problemas para se restaurar. Uma vez questionado sobre o que estava fazendo ali, o deus caído explica alegremente seu plano e objetivo de usar Tenma como sua principal arma para desencadear uma guerra dos deuses, revelando em seguida com orgulho ao taurino que seu filho estava vivo já que ainda podia sentir seu cosmo.
Kairos oprime Teneo.
Como Teneo tenta atacá-lo dizendo que não permitiria que fizesse o que planejara, Kairos desvia facilmente da investida e retruca afirmando que fará o que quiser já que era um deus, lançando em seguida sua investida que repele facilmente o Cavaleiro de Touro. Conforme a luta vai se arrastando, após lançar o taurino sobre uma construção, Kairos o impede de tentar se levantar pisando nele e diz para parar de tentar lutar como nada impedirá que o mesmo se encontre com Tenma, fazendo com que Teneo o mande se calar por sua insolência em não respeitar a memória dos incontáveis sacrifícios feitos durante a Guerra Santa e o ataca novamente, entretanto, Kairos se desvia facilmente e novamente o provoca dizendo que não se importava com tais banalidades humanas, só que para sua surpresa, Teneo utiliza uma investida poderosa que consegue derrubar o deus dos céus e em seguida usa outra mais poderosa que enterra Kairos no subsolo, o deixando surpreso com o repentino poder mostrado pelo jovem.
Utilizando então sua cartola, Kairos ressurge ileso na superfície e pergunta risonho se o Cavaleiro já estava satisfeito, liberando por sua vez imensas ondas de energias e o encoraja atacá-lo agora que estava de guarda baixa, mas o alerta que como conhece sua índole séria teria que decidir entre isso ou proteger os recrutas do Santuário, passando assim a atacá-los, forçando Teneo a usar seu corpo como um escudo diante de todas as investidas de Kairos. Caçoando então o taurino por sua previsibilidade, ele o ataca sem se conter enquanto zombeteiramente estimula o jovem a não falhar em proteger os recrutas de modo que não quebre a promessa que fizera a Hasgard. Uma vez que a poeira abaixa e acreditando que a luta já estava acabada, o deus se surpreende ao ver Teneo ainda de pé que firma seu desejo de jamais deixar o que aconteceu na última Guerra Santa voltar a ocorrer, entretanto, o taurino acaba perdendo a consciência. Impressionado com a tenacidade do Cavaleiro, Kairos elogia Teneo e confessa que deseja muito matá-lo, mas ao invés disso, decide que irá infectá-lo com trevas para matar Shion em seu lugar. Só que antes que possa tocá-lo, Kairos é vítima da Extinção Estelar e é teletransportado para altar de Atena.
Kairos é confrontado por Shion.
Vendo então Shion, agora como Grande Mestre, o deus caído do tempo entende a artimanha do mesmo usando seu poder extrassensorial e zomba da atitude em trazê-lo até ali significar o prenúncio de sua morte, o atacando em seguida. Porém, para sua total incredulidade, Shion dissipa facilmente seu ataque e afirma que o trouxe ali para pagar por seus crimes. Como Kairos desdenha de sua atitude por achar que um reles humano pode julgá-lo, ele se surpreende ao ouvir que quem irá puni-lo era justamente Atena e Tenma. Rindo então da ideia por dominar o campo de batalha onde estavam devido sua barreira temporal, ele zomba Shion e o subestima, o que acaba sendo seu erro como o Cavaleiro rapidamente lança uma poderosa investida que o oblitera, fazendo Kairos reconhecer o quão forte o jovem havia se tornado desde a última vez que se enfrentaram quando era um novato.
Kairos devasta o Santuário com seu poder.
A luta então prosseguiu, com Shion levando inicialmente a vantagem por conseguir atingir Kairos mais rápido do que era capaz de paralisar o tempo e contra-atacar. Todavia, uma vez que fica irritado e revela seu desprezo pelos humanos bem com a arrogância do muviano em achar que pode enfrentá-lo, Kairos lança com toda sua potência sua regressão temporal engolfando primeiramente Shion e depois todo o Santuário, que por sua vez começa a se destruir e voltar para o pó de onde veio enquanto as pessoas começam a desaparecer. Gargalhando malignamente pelo rescaldo temporal estar consumindo tudo ao seu redor, Kairos expressa sua alegria por mesmo estando preso em uma forma mortal ainda ser capaz de fazer o que deseja, todavia, uma vez que Shion se revela ileso, o deus caído se surpreende pelo modo como o muviano escapou de sua técnica fora usando a mesma tática de Aspros, descobrindo então que o Cavaleiro aprendera isso através de suas habilidades extrassensoriais raras. Admitindo estar surpreso pelas proezas de Shion, Kairos logo fica irritado pela constante teimosia do muviano em continuar a desafiá-lo e atrapalhar seus planos, decidindo por sua vez que acabaria com ele de uma vez por todas.
Kairos é morto por Tenma e Atena.
Convocando então imensas torrentes temporais sobre o muviano, Kairos afirma que o teletransporte não protegeria mais Shion e começa a expandir sua técnica para erradicar de vez o Santuário, fazendo novamente com que o muviano seja consumido pela técnica. Porém, para sua total surpresa e incredulidade, o Grande Mestre mais uma vez regressa e perfura seu corpo com um golpe cósmico, o derrubando do ar e quebrando assim seu lacre temporal que faz com que o tempo volte a correr, restaurando por sua vez todo o Santuário em reconstrução no processo. Furioso pela audácia de Shion, quando Kairos iria tentar revidar, os espíritos de Atena e Tenma enfim regressam. Reconhecendo o cosmo de seu filho, Kairos se alegra e tenta persuadi-lo a se juntar a ele em seu plano de invadir o céu, resgatar a alma de Partita e matar os deuses, entretanto, como resposta, o deus maligno é atingido pela luz do Escudo de Atena que o mata e bane sua alma da existência, colocando assim sua ameaça ao fim de uma vez por todas.
Legado e Influência[]
Apesar de sua morte definitiva, a influência maligna de Kairos através das ações de sua reencarnação pelos bastidores da Guerra Santa contra Hades no século XVIII tanto arruinou quanto terminou com a vida de incontáveis pessoas, ao ponto que mesmo depois do rescaldo do pós-guerra com Atena saindo vencedora, os sobreviventes ainda sofriam com as perdas que tiveram.[33] Isso, no entanto, estimulou Shion como Grande Mestre a proteger e zelar ainda mais a paz na Terra, de modo que assim pudesse honrar a memória daqueles que se foram e passá-la adiante para próxima geração, algo que os outros Cavaleiros também viriam a seguir a fim de que o mal causado por Kairos nunca voltasse a assolar o mundo.[34]
Os atos de Kairos favorecendo pelos bastidores o exército de Hades em um futuro paralelo acabariam devastando a era de Avenir de Áries e lhe deixaram quebrado por dentro por testemunhar a morte de Atena bem como ver seu mundo ser consumido pelas trevas.[35] Ironicamente, esse futuro apocalíptico forçou Chronos a ter que apoiar Atena secretamente salvando os últimos sobreviventes do exército dela e os enviando ao século XVI, prevendo que Avenir e sua armadura de ouro eram a chave para garantir que a história fosse mudada, dado que assim ele poderia mostrar seu futuro caótico a seu sucessor para que este se tornasse um Grande Mestre e mudasse permanentemente a história.[36]
Em particular, as ações de Kairos via por Yohma tiveram efeitos desastrosos na vida de Aspros e, subsequentemente em Defteros, intensificando ainda mais a Maldição de Gêmeos que pairava sobre eles. Após infectar a alma do gêmeo mais velho com as trevas, sua personalidade mudou, o deixando com a paranoia de que seu irmão mais novo iria tentar tomar seu lugar, acabando destruindo sua relação com ele e o privando de viver. Não obstante, a corrupção de Aspros o fez almejar apenas poder, o que culminaria em sua rebelião ao qual acabaria sendo morto por Defteros e, mesmo depois disso, ele passou informações vitais sobre Atena para Hades em troca do mesmo lhe dar uma segunda vida o servindo como um espectro imortal. Novamente, por uma ironia do destino, sua volta a vida o levariam a impedir temporariamente os planos de Kairos mais uma vez, sendo que mais tarde, seu conhecimento sobre o domínio do espaço-tempo e controle dimensional também fora vital para Shion garantir a vitória definitiva perante Kairos.
O único legado redentor deixado por Kairos fora em seu filho, Tenma, que viria a fortalecer mais ainda a herança deixada pelo Primeiro Cavaleiro de Pégaso.
Habilidades[]
Kairos domina Aspros facilmente.
Como um dos Grandes Deuses, Kairos fora uma das mais poderosas divindades da existência, embora não alcançasse o mesmo patamar que seu irmão Chronos, sendo incapaz de competir com ele por seu próprio mérito.[37] Ainda assim, mesmo depois de ser despojado da maior parte de sua força, Kairos continuava sendo uma séria ameaça, como sua reencarnação no século XVIII tinha uma posição especial dentre os Espectros de Hades, rivalizando em poder com os Juízes do Inferno. Além disso, ele fora o verdadeiro fator responsável por trás da vitória de Hades sobre Atena na época paralela de Avenir.[38] Apenas usando o poder de uma cópia sua, Kairos dominou e superou várias vezes Shion de Áries (quando era aspirante) e Manigold de Câncer simultaneamente, quase os matando na ocasião.[39] Já em seu confronto contra Aspros de Gêmeos, apesar de ser temporariamente obliterado pelo poder extraordinário do Cavaleiro por subestimá-lo, ao lutar seriamente, Kairos conseguiu sobrepujá-lo rapidamente e o teria vencido se o geminiano não tivesse descoberto sobre sua condição mortal.[40] Mais tarde, durante o pós-guerra, Kairos fora considerado a maior ameaça a paz na Terra e se caso não fosse detido, resultaria no fim do mundo.[41] Isso é confirmado em sua invasão ao Santuário de Atena, onde enquanto devastava o lugar, ele fora capaz de derrotar facilmente Teneo de Touro e depois gradualmente dominar Shion, apesar de seu poder ter se aprimorado ao se tornar um Grande Mestre, tendo sido apenas contido ao ser pego de surpresa por ele e ficar gravemente ferido, permitindo que a luz do Escudo de Atena o banisse da existência.[42] No geral, todas as derrotas de Kairos sofreu apenas aconteceram devido seu aprisionamento mortal lhe privar de usar plenamente toda sua potência divina, como as vitórias de Aspros e Shion foram em parte graças ao conhecimento prévio das habilidades, táticas e limitações do deus caído.
Capacidades[]
O cosmo de Kairos encobre o Santuário.
Kairos usando sua infecção de Trevas.
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Domínio do Cosmo: Por ser originalmente um dos Grandes Deuses que surgiram no início da criação, Kairos tem a mais completa e total noção das capacidades do cosmo, sendo que tanto sua escala de controle quanto nível de poder sobre essa província era certamente maior do que dos outros deuses, entretanto, é apontado que seus níveis cósmicos eram inferiores se comparado aos de seu irmão. Uma vez que fora condenado a reencarnar entre os humanos pela eternidade, Kairos era incapaz de utilizar seu cosmo, porém, após renascer como Yohma, ele recuperou a maior parte de sua força cósmica ao ponto de ser comparável as outras divindades, sendo tão poderoso que o próprio tempo em sua volta se deformava a sua vontade e ao incitá-lo, gerava uma força invisível ofensiva capaz de repelir facilmente seus adversários.[43][44] Seu cosmo também é referido como particularmente maligno, escuro e sujo, mesmo para um espectro, incomodando até Alone.[Carece de fontes] Com ele, através de sua reencarnação, Kairos tinha uma capacidade única de infectar a alma de uma pessoa com trevas, corrompendo sua mentalidade radicalmente a ponto de se tornar um ser vil independente de sua boa índole.[45][46]
Domínio do Nono Sentido: Como uma das primeiras divindades a existir, Kairos detinha o controle da Suprema Virtude, porém, ao ser condenado a reencarnar como um mortal por toda a eternidade, apesar de ainda ser capaz de manifestar sua forma divina, ele não era mais capaz de utilizá-lo em toda sua potência, o que impossibilitou de transitar pela Hiperdimensão sem ser destruído.[47] Depois de sua batalha contra Aspros, ele aparentemente perdera acesso a sua forma divina.
Imortalidade: Sendo um dos primeiros seres divinos a surgirem no universo, Kairos era imortal, já existindo desde a era mitológica.[17] Todavia, devido estar preso em seu ciclo de reencarnações, ele perdeu as atribuições que a capacidade lhe conferia, podendo por sua vez morrer igual aos seres humanos com o passar do tempo ou caso fosse fatalmente ferido.[48] Só que ao reencarnar em Yohma, Kairos recuperou a maior parte da resiliência e habilidades regenerativas dos deuses, sendo capaz de continuar vivo mesmo quando transpassado ou obliterado.[49] Nem mesmo a desintegração completa de seu corpo pode matá-lo, apenas o deixando incapacitado por um tempo.[50][51] Em última análise, apenas a luz do Escudo de Atena fora capaz de erradicar sua vida permanentemente.[52]
Kairos esquiva do ataque de Teneo.
Aptidão Física: Embora tenha evitado confronto direto, sendo originalmente um dos grandes deuses, é presumido que Kairos possuía força, resistência, resiliência e velocidade em níveis incalculavelmente superiores aos outros deuses. Essas atribuições, ainda que diminuídas, perduraram mesmo depois de ter sua alma restringida em um corpo mortal, visto que fora capaz de oprimir facilmente Teneo de Touro no chão apenas com sua força bruta.[53] Sua agilidade e tempo de reação também eram extremamente aguçados, o que o permitia que Kairos se movesse mais rápido do que a maioria dos Cavaleiros de Ouro eram capazes de acompanhar, evitando assim facilmente as técnicas deles.[54] No entanto, sua principal característica em batalha era sua extrema durabilidade inerente de sua existência original como uma divindade, podendo suportar a maior parte dos ataques de seus adversários sem mostrar exaustão, sendo que mesmo quando sobrecarregado, ele era apenas afastado ou incapacitado temporariamente.[42] Em última análise, apenas quando pego desprevinido as técnicas mais poderosas poderiam afetá-lo de fato.[55][56]
A ambição final de Kairos: manipular Tenma para promover um deicídio.
Inteligência: Kairos era um habilidoso manipulador e engenhoso estrategista, tendo orquestrado incontáveis eventos na história, em principal a Guerra Santa de Hades contra Atena no século XVIII, a fim de assegurar sua vingança que seguiu em grande parte conforme o planejara. Prova disso fora que ele é o único deus até a presente data a atingir o objetivo final dos opositores malignos de Atena no futuro de uma realidade paralela - erradicar a existência da deusa e seus cavaleiros a fim de trazer a Terra sob uma nova governança divina, o que obrigou Chronos a intervir a favor de Atena a fim de impedir que isso acontecesse.[38] Nas vezes em que algo ocorreu durante os eventos que ele inicialmente não planejava, Kairos geralmente levava em conta o revés e reformulava seu plano para ter eventual sucesso independentemente.[57] Por ser um dos primeiros deuses, ele detinha um extenso conhecimento e sabedoria de tudo no universo, incluindo o que existe ou já existiu nele desde a era mitológica, sendo bem informado sobre uma grande variedade de indivíduos e habilidades, podendo assim identificar técnicas quando usadas e reagir com o contra-ataque mais apropriado para elas. Seu convívio com humanos desde os tempos antigos também o deixou bem versado em suas atitudes, já que poderia prever o que eles fariam e identificar fraquezas literais ou psicológicas a serem exploradas.[58]
O poder temporal de Kairos.
Kairos detêm uma técnica paralisando o tempo.
Kairos retrocede o tempo de suas vítimas.
Kairos gerando torrentes temporais.
Kairos ataca com sua setas temporais.
Hastes de contenção de Kairos.
Kairos gera uma forma de relógio girando como uma serra.
Kairos surge de sua cartola.
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Domínio sobre o Tempo e o Espaço: Sendo o tempo oportuno encarnado, Kairos originalmente detinha o mais completo controle sobre o fluxo temporal a ponto de ser intitulado como um Grande Deus do Tempo (大いなる時の神,Ōinaru Toki no Kami), estando abaixo nesta província de poder apenas quando comparado a seu irmão mais velho, dado que era incapaz de desfazer os feitos dele.[2][59] Inicialmente, sua condição como um deus reencarnado em forma humana o impedia de usar seus poderes temporais, mas ao se tornar o espectro de Mefistófeles, Kairos recuperou a maior parte de suas capacidades, podendo por sua vez deter o ataque de seus oponentes paralisando o tempo da técnica, acelerar ou retroceder o tempo de vida de seus adversários, paralisar ou retroceder o fluxo temporal em uma região e invocar turbilhões temporais negros capazes de destroçar completamente seus alvos. Em seu estado divino, Kairos poderia criar um imenso círculo atrás dele com a aparência de um relógio cujos espinhos se assemelham a setas, podendo assim jogá-los todos contra o adversário de uma só vez ou usá-los como hastes de contenção, porém, ele perdera aparentemente acesso a esta capacidade após ser derrotado por Aspros. Ele também é um adepto no controle do espaço-tempo, dessa forma, Kairos pode criar portais ou fendas para diferentes dimensões ou linhas do tempo no universo, incluindo realidades paralelas, sendo capaz de viajar e aparecer em outro lugar através de suas fendas, reaparecendo normalmente através de sua cartola. Contudo, Kairos é incapaz de usar a maior parte de suas técnicas caso seja preso em dimensões onde o tempo e o espaço oscilam constantemente.[40][60][61]
Domínio sobre a Criação e Destruição: Como um deus surgido no princípio do universo, seu poder originalmente superava em muito o de qualquer olimpiano, titã, gigante e até mesmo os outros grandes deuses (exceto Chronos). Contudo, ao ser preso em forma humana reencarnada, sua força destrutiva não poderia ameaçar nem mesmo um deus menor, embora se mantivesse grande o bastante para ser rivalizar.[62] Da mesma forma, Kairos ainda possuía poder sobre toda a vida existente em sua restrição, mesmo sendo imortal ou não, como pode manipular as almas de Hades e do Primeiro Pégaso para renascerem em Alone e Tenma, respectivamente.[23][24]
O Alter Ego de Kairos.
Domínio Extrassensorial: Kairos era um grande praticante de psicocinese, a usando principalmente para levitar no céu ou voar. Ele também poderia gerar uma grande projeção astral sua na forma divina conhecida como Alter Ego (分身, Bunshin) que era potente o bastante para combater dois Cavaleiros de Ouro ao mesmo tempo tanto no plano físico quanto no espiritual, sendo que se caso fosse superado, Kairos poderia detoná-lo, gerando uma imensa explosão cósmica capaz de arrasar completamente uma área do tamanho de um vilarejo.[35][63] Após disperso, qualquer experiência que o alter ego ganhou durante a sua existência é transferida para o original.[61] Ele também podia ver o futuro de uma forma limitada e graças a isso, fora capaz de concretizar seus planos, garantindo que tudo ocorresse como imaginara.[61][64]
Domínio Astral: Através de seu alter ego, Kairos era capaz de projetar sua verdadeira forma no plano espiritual, sendo ela tão poderosa que mesmo a Hecatombe dos Espíritos de Manigold era incapaz de ferir. Somente o poder de Shion combinado com os dos antecessores da Armadura de Áries foi capaz de destruir sua projeção astral.[39]
Kairos gera uma barreira de selamento temporal.
Domínio sobre Selamentos: Kairos parece ser bem versado em selamentos, sendo rapidamente capaz de determinar a natureza e os pontos fracos de selos, lacres ou barreiras, conseguindo se libertar até mesmo do selo do Rosário de 108 Contas de Virgem, embora admitira ter muitas dificuldades para isso, demorando quatorze anos para escapar de suas restrições.[65] Usando em conjunto seus poderes temporais, ele era capaz de gerar barreiras de selamento que poderiam distorcer, paralisar, privar ou regredir a passagem do tempo de seus alvos com cosmos fracos, podendo assim engolfar totalmente uma área tão grande quanto o Santuário de Atena e deixá-la existindo em uma fenda dimensional a parte, conseguindo até impedir que alguém possa sair de seus domínios.[11][66] Apesar de sua proficiência, ele ainda era incapaz de desfazer por conta própria os selos de Chronos que mantinham sua alma presa no ciclo de reencarnação ou destruir a força o lacre do mesmo que protegia a Armadura de Áries.[59]
Estilo de Luta: Kairos parece ser um atacante de longo alcance, usando principalmente seus poderes temporais contra seus oponentes. Ele também deliberadamente permitiu que seus oponentes o atacassem com suas habilidades, apenas para combatê-los a fim de exibir sua superioridade.
Técnicas Secretas[]
Rebobinar Biológico (リワインドバイオ, Riwaindo Baio, do inglês "Rewind Bio")
Ao levantar um braço e apontar com o dedo indicador para o alto, Kairos manipula o tempo de seu adversário para trás o quanto ele quiser, de modo que pode retorná-lo até mesmo ao estágio fetal. Caso privado de controlar o tempo ao redor de seu alvo, ele ainda é capaz de manipular o tempo do relógio biológico no corpo de seu inimigo para contornar essa desvantagem. A técnica apenas não funciona caso seu adversário seja imune a passagem do tempo.
Maravilha Real (リアル・マーベラス, Riaru Māberasu, do inglês "Real Marvelous")
Considerada sua técnica ofensiva mais forte, Kairos gera uma série de vórtices formados por seu cosmo escuro que prendem o oponente em um redemoinho e o pulverizam enquanto seu corpo é dilacerado. A energia do ataque pode ser intensificada caso seja concentrada constantemente, esmagando por sua vez tudo o que toca. A força do impacto da técnica é tão violenta que danificou fortemente a Armadura de Áries em Shion e arrancou o braço direito de Aspros de Gêmeos, deixando ambos gravemente feridos no processo.
Rebobinar Mundo (リワインドワルド, Riwaindo Warudo, do inglês "Rewind World")
Versão em larga escala do Rebobinar Biológico capaz de encobrir uma região do tamanho do Santuário de Atena. Uma vez tendo erguido sua barreia temporal, Kairos desencadeia um gigantesco turbilhão de torrentes temporais que além de fazer o tempo de suas vítimas retroceder até nunca terem nascido, afeta também as construções e edifícios existentes onde se encontra, as destruindo até o pó. As únicas formas de escapar deste ataque são se teletransportando para outra dimensão ou destruindo a barreira temporal.
Curiosidades[]
Embora Kairos menciona que sua existência foi apagada por seu irmão mais velho, tanto Alone/Hades como Manigold estavam ciente da existência dele.[2][67]
Kairos é o único dos grandes deuses a estar permanentemente destruído.
Ele e Atavaka também são os únicos deuses a serem incapazes de reencarnar novamente por terem tido suas almas banidas da existência.
Devido suas restrições por ser condenado a reencarnar como mortal, Kairos é a única divindade conhecida a sempre renascer recordando de suas vidas passadas.
Não está claro se Kairos conhecia a verdadeira identidade de Partita quando ele a seduziu.
Referências Bibliográficas e Notas[]
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 208, página 22
↑ 2,02,12,2Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 77, página 14
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 80, página 9
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 77, página 21
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 77, página 9
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 210, páginas 1-6
↑ 7,07,1Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 80, páginas 9-11
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 209, páginas 10-11
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 209, páginas 24-25
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 209, páginas 12-13
↑ 11,011,1Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 77, página 17
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 210, página 13
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 78, páginas 22-34
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 80, páginas 29-32
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 78, páginas 14-20
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 209, página 11
↑ 17,017,117,2Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 208, página 23
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 209, páginas 12-13
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 209, página 18
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 209, páginas 14-15
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 209, páginas 13-15
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 162, página 18
↑ 23,023,1Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 162, páginas 14-20
↑ 24,024,1Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 163, páginas 10-17
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 164, páginas 8-11
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 77, páginas 1-5
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 77, páginas 6-19
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 77, páginas 19-31
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 78, páginas 1-4
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 78, páginas 13-24
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 78, páginas 25-46
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 79, páginas 1-18
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 80, páginas 7-9
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 81, páginas 43-44
↑ 35,035,1Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulos 77-78
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 77, páginas 33-34
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 209, página 1
↑ 38,038,1Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 78, páginas 20-21
↑ 39,039,1Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulos 78-79
↑ 40,040,1Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulos 208-210
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 80, página 11
↑ 42,042,1Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulos 80-81
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 208, páginas 18-20
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 80, páginas 1-4
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 161, página 10
↑Saint Seiya: The Lost Canvas - Gaiden, Capítulo 80, páginas 37-39
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 210, páginas 10-12
↑Saint Seiya: The Lost Canvas, Capítulo 209, páginas 17-18
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