Saint Seiya Wiki
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Urano (ウ ラ ノ ス, Uranosu?) é a divindade grega que personifica o céu e um dos grandes deuses - os primeiros seres que surgiram do vazio do Caos. Ele era o marido de Gaia, tendo sido o primeiro soberano supremo dos deuses após a formação do universo, além de também ser um dos Quatro Deuses Elementais (エレメンタルの四神, Erementaru no Shishin?). De sua união com a Terra, ele gerou o Clã dos Titãs com ela antes de ser destronado por seu filho, Cronos.

Etimologia[]

Na mitologia grega, Urano (em grego antigo Ουρανός, transl. Ouranos, lit. "céu" ou "firmamento", latinizado como Uranus) fora a personificação primordial do céu. Ele era filho e marido de Gaia, a Mãe Terra, os tornando, respectivamente, os ancestrais da maioria dos deuses gregos. Todavia, nenhum culto dirigido diretamente a Urano sobreviveu nos tempos clássicos, sendo que a divindade não aparece entre os temas habituais da cerâmica pintada grega. Segundo Hesíodo, Urano veio todas as noites para cobrir a terra e acasalar com Gaia, no entanto, ele viria a odiar os filhos que ela lhe deu.

Urano teve vários filhos, entre os quais os Hecatônquiros, os Ciclopes e os doze Titãs. Porque ele odiava seus filhos, ele atirou os que considerou imperfeitos nas profundezas do Tártaro, enquanto aos Titãs, eles os mantinha presos no interior de Gaia, a Terra. Esta então instigou seus filhos a se revoltarem contra o pai. Cronos, o mais jovem, assumiu a liderança da luta contra Urano e, usando uma foice oferecida por Gaia, castrou seu pai e jogou seus testículos ao mar. Formou-se uma espuma, da qual brotou Afrodite, a deusa do amor. Do sangue de Urano que caiu sobre a terra com sua morte, nasceram os Gigantes, as Erínias, as Fúrias e as Melíades.

Características[]

Personalidade[]

Urano é definido como uma divindade tirana e arrogante que amava apenas a si mesmo bem como não reconhecia nenhum outro deus além dele próprio, sendo inclusive faminto por poder.[5] Ele também fora um ser egoísta e cruel, cujo temperamento feroz, devido ao seu poder supremo, fazia com que nenhum dos outros grandes deuses ousasse desafiá-lo. O deus também fora apontado como rancoroso e odioso.

Urano banindo os Hecatônquiros e os Ciclopes para o Tártaro

Urano banindo os Hecatônquiros e os Ciclopes para o Tártaro.

Ele também era um pai terrível e não se importava com os filhos. Ele lançou os Hecatônquiros e os Ciclopes ao Tártaro meramente por vê-los como inferiores a ele. Da mesma forma, ele ignorou completamente os Titãs. Embora amasse Gaia, Urano era um péssimo marido, não se importando com os sentimentos dela ao ter se livrado de seus primeiros filhos. Foi essa natureza cruel para com a própria família que selou seu destino. Ironicamente, seu filho Cronos acabaria por herdar sua infame crueldade e arrogância, principalmente por se ver como o único deus supremo existente na regência do universo.

Após milênios recluso em seu pilar abissal observando a "degradação" do mundo pelas mãos dos outros deuses e a humanidade, assim como seus irmãos, Urano ansiava em se reestabelecer a fim de retomar a Terra ao domínio dos Grandes Deuses, ou mais especificamente, seu controle. No percurso disso, foi mostrado que sua opinião em relação aos outros deuses continuou muito baixa, mesmo para com aqueles que o auxiliavam, já que ele os vê como nada mais do que servos para serem usados em benefício próprio. Isso é visto em evidência quando Urano demostrou ainda desprezar seus filhos, Ciclopes, apesar deles obedecerem sua vontade mesmo após terem sido cruelmente banidos por ele. Contudo, Urano é honesto, sendo capaz de admitir e até reconhecer o talento deles na criação de artefatos divinos. Estranhamente, embora ainda detenha seu caráter cruel, ele não parece ter guardado rancor de Gaia, apesar do papel dela na conspirado para matá-lo, pois ofereceu seu poder para Pontos para que o mesmo conseguisse libertá-la de seu aprisionamento no Altar da Terra.

Aparência[]

ChronosvsUrano

Urano diante de seu filho Cronos.

Urano fora representado como um deus alto, de corpo atlético, pele clara e com cabelos juntamente com suas barbas também da mesma cor. Referente a sua vestimenta, ele cobria seu corpo com uma longa túnica grega de gola grossa peluda presa sob um conjunto de cintos de couro justos que envolviam completamente seu abdome, usava um capacete de guerra na cabeça com um design próximo ao semblante humano e calçavas botas de combate. Em seus antebraços, ele usava manoplas de ferro e couro com bocais peludos. Urano também pareceu usar um grande colar de contas assimétrico com jóias sobre sua túnica e outras partes do corpo, como no abdome e pulsos, além de outros acessórios em seus dedos entre outros detalhes.

Em Requiem, a alma de Urano é representada com um semblante sério, sem barba e longos cabelos esvoaçantes na altura das costas.

História[]

Era da Criação[]

Nascimento e Primeiros Dias[]

A criação de Urano

O surgimento de Urano diante de Gaia.

Urano, a manifestação viva do Céu, surgiu juntamente com Gaia e Pontos, as encarnações da Terra e dos Oceanos, respectivamente, logo após serem estabelecidos pela Grande Vontade do Caos que se espalhou pelo universo.[6] Com o tempo, Urano e Gaia se tornaram um casal. Ele então criou as montanhas, nuvens e os rios, além da essência dos seres vivos, sendo que com sua esposa, gerou os primeiros deuses descendentes dos Grandes Deuses.[3] Em torno desta época, Urano fora a primeira divindade a disputar e tomar o domínio completo do universo, reinando sobre os outros deuses e seres vivos. Pouco tempo depois, da sua união com Gaia, nasceram os Hecatônquiros e os Deuses Ciclopes.

Todavia, Urano não se importava com seus filhos, chegando ao ponto de bani-los para as profundezas do Tártaro.[5] Ele também teria pessoalmente sido o responsável pelo banimento da primeira geração da raça dos gigantes para o mundo dos mortos.[7] Algum tempo depois, ele teria com Gaia os Doze Titãs. Urano detestava a todos, no entanto, não os destruiu, preferindo exila-los, um erro que lhe custaria a vida no futuro.

Queda[]

CronosdestronandoUrano

Cronos destronando Urano.

Furiosa com a conduta de Urano para com seus filhos, Gaia começou a conspirar para derrubá-lo, forjando doze armas poderosas capazes de tirar a vida dos deuses.[8] Reunindo então seus filhos remanescentes, ela lhes pede para que um deles as empunhassem para matar Urano e libertar seus irmãos. Os Titãs, todavia, tinham medo de seu pai depois que ele jogou os Hecatônquiros e os Ciclopes facilmente no Tártaro. Foi então que o mais novo dos titãs, Cronos, se ofereceu, desejoso de mostrar sua bravura aos demais. Gaia então atrai Urano até a terra, onde fora confrontado por Cronos, que empunhando a foice Megas Drepanon, desafiou seu pai em uma batalha feroz ao qual, no final, prevaleceu. Antes de ser destruído, Urano amaldiçoou Cronos, afirmando que seu filho mais novo viria a derrubá-lo, assim como havia feito com ele.[9]

Influência[]

Apesar da queda de Urano parecer significar o fim da tirania divina no universo, ironicamente, Cronos acabaria se tornando tão tirano quanto seu pai como novo regente dos deuses, dado que, embora primeiramente não acreditou no que Urano lhe profetizara sobre sua futura queda, mais tarde, o titã ficaria com medo da maldição, tratando seus futuros filhos, os primeiros Deuses Olímpicos, da mesma forma tirana e cruel que seu pai fazia. No final, as palavras de Urano acabariam por se tornar verdadeiras e se estenderiam para seus outros filhos, como seu neto mais novo, Zeus, derrubaria Cronos e todos seus irmãos com ele.

Outras Aparições[]

Saint Seiya: Gigantomaquia[]

Urano é citado junto a Pontos depois do ataque de Mei de Cabeleira de Berenice contra Shun de Andrômeda e Nicol de Altar.

Saint Seiya: Episódio G - Requiem[]

Pilar Abissal de Urano

O pilar abissal de Urano.

Apesar de sido destruído por Cronos, fora revelado que a alma de Urano conseguiu sobreviver a tentativa de assassinato e acabou se isolando por milênios no Abismo dos Pilares Divinos, onde jaziam todos os demais grandes deuses inativos. Entretanto, a inércia de Urano em seu pilar acabou fazendo com que ele, tal como seus irmãos, também começasse a desaparecer com a passagem do tempo. Tal deterioração acabou sendo impedida graças a intervenção de Pontos que usou suas águas para mantê-lo vivo junto dos outros até a chegada do momento certo para se reestabelecerem completamente. A fim então de ajudá-lo em seu plano para retomar a Terra ao controle dos grandes deuses, Urano e seus irmãos trouxeram de volta dois dos deuses ciclopes que passaram a causar a destruição inteira do mundo.[10][11]

Durante a luta de Estéropes contra Seiya de Pégaso nas ruinas do Santuário de Atena, o ciclope cita a supremacia de Urano sobre toda criação enquanto o próprio observava a luta em seu pilar, proclamando que tudo na Terra cairia em desespero.

Uma vez então que Pontos se manifesta no Abismo dos Pilares Divinos, os grandes deuses realizam uma reunião por estarem satisfeitos com o caos propagado na Terra estar seguindo de acordo com o plano. Entretanto, uma vez que são informados que os titãs não podiam mais ser usados por eles já que eram incapazes de regressar ao mundo após terem caído no Tártaro devido a derrota que sofreram pelas mãos dos Cavaleiros de Atena, eles fazem ressurgir mais um deus ciclope, Brontes, a fim de que ajudasse Pontos a concretizar seus objetivos.

Após Esterópes conseguir derrotar Seiya e o mesmo pedir para Urano trazê-lo de volta ao recinto dos grandes deuses, Urano despreza a atitude de seu filho por achar que ele faria isso, estendendo isso aos outros ciclopes por não saberem quando a utilidade deles chegava ao fim. Ele então abordou Pontos, o questionando se ele passara pelo mesmo quando manipulava os Titãs e se suas reais intenções não o atrapalharam na realização de seu objetivo. Como o próprio não respondera nada, Urano notou que a natureza tímida de Pontos não escondia suas reais intenções e ofereceu emprestar-lhe os poderes dos grandes deuses ali a fim de que pudesse realizar seu desejo de reviver Gaia, contudo, o mesmo educadamente recusou, declarando que contanto que sua vontade fosse concretizada, ele continuaria a servi-lo, estando disposto até a dar toda sua dunamis para restabelecê-lo.

Habilidades[]

Como o Rei do Grandes Deuses e a encarnação do Céu, Urano é uma das divindades mais fortes da existência, sendo que seu papel na origem da criação era tão elevado que ele fora visto como a segunda entidade mais poderosa dentre todos os deuses, estando abaixo apenas do Caos. Dado sua posição como o primeiro regente divino supremo do universo, ele possuía níveis extremos de poder que excediam à de qualquer um dos seus descendentes ou até mesmo dos outros antigos deuses, já que ele era o governante deles.[2] Mesmo Gaia não ousou ir contra ele sem ajuda de seus filhos, que igualmente também temiam Urano e estavam relutantes em enfrentá-lo mesmo empunhando armas capazes de destruí-lo. Também foi visto que antes de Cronos, ninguém se atrevia a se opor a ele.[9]

Capacidades[]

  • Urano tirania

    Urano acorrentando seu primeiros filhos antes de jogá-los no Tártaro.

    Domínio do Dunamis: Como uma grande divindade, ao invés do cosmo, Urano usa o Dunamis, o "Cosmo da Criação" (創造のコスモ, Sōzō no Kosumo), o que o permitia fazer ou criar o que quisesse, baseado nas manipulações materiais e energéticas da realidade. Por ser o primeiro deus supremo, seu nível de controle era ainda mais refinado e superior se comparado entre seus irmãos. Do mesmo modo, seus níveis de poder são, provavelmente, imensuráveis.
  • Domínio do Nono Sentido: Por ser um deus, Urano detinha o controle da Suprema Virtude. No entanto, por ser um grande deus surgido da Grande Vontade do Caos, Urano detinha acesso ao Eskatos Dunamis, o "Poder Absoluto" (太極, Taikyoku), sendo que seu domínio era absoluto nesta província e ainda mais superior se comparado entre seus irmãos, como ele fora o primeiro deus a tomar sob controle todo o universo após seu total estabelecimento.[6] Como tal, é presumido que Urano detenha controle absoluto de seus domínios, podendo até reduzi-lo de volta para o nada se assim desejasse.
  • Domínio sobre a Criação e Destruição: Devido a seu controle sobre o nono sentido e uma das divindades que deu origem a criação de tudo que existe, Urano fora capaz de criar a essência dos seres vivos e com Gaia, gerou as primeiras entidades e seres divinos que povoaram a Terra após sua formação. Da mesma forma, Urano tem níveis extremos de poder sobre a destruição que superam até mesmo os de seus outros irmãos, sendo reconhecido como capaz de erradicar qualquer forma de vida nascida no mundo.[2] Todavia, por mais poderoso que fosse, Urano era incapaz de realmente matar imortais.
  • Conversão/Outorgação de poder: No Episódio G - Réquiem, Urano é capaz de transformar mortais em seres divinos, como ele foi capaz de transformar Mitsumasa Kido em um poderoso Deus Ciclope, imbuindo-o de poderes transcendentes que superavam não só o de muitos deuses como titãs também.
  • Domínio sobre a Vida e a Morte: Sendo uma das entidades surgidas no alvorecer da criação, Urano possui autoridade total sobre a vida e a morte.
  • Urano alma Episodio G Requiem

    A alma imortal de Urano.

    Imortalidade: Como um dos aspectos sencientes que compõem o próprio universo, Urano é incapaz de morrer de qualquer forma. Mesmo a foice Megas Drepanon, a arma mais poderosa da existência, fora capaz de destruir apenas sua forma física.[9] Porém, nem mesmo isso poderia erradicá-lo completamente, como Urano ainda fora capaz de sobreviver em sua forma espiritual, embora a fim de não desaparecer, ele teria que permanecer confinado em seu pilar abissal por milênios.[4][11]
  • Aptidão Física: Embora suas proezas físicas sejam desconhecidas, Urano é presumidamente muito forte fisicamente, como facilmente acorrentou os Hecatônquiros e os Ciclopes antes de mandá-los para o Tártaro bem como baniu os Gigantes para o Submundo com as próprias mãos. Ele também fora capaz de aumentar seu tamanho a níveis gigantescos conforme sua vontade e lutar de forma feroz contra Cronos.
  • Urano poder

    Urano criando as montanhas, nuvens e os rios.

    Domínio dos Elementos: Como a personificação dos céus, é presumido que Urano tivesse tanto o controle absoluto quanto autoridade divina sobre o clima e o ar. Ele poderia usar a escuridão do céu noturno para gerar correntes negras extremamente duráveis, com as quais ele acorrentou seus filhos Hecatônquiros e Ciclopes. Urano também fora capaz de criar as montanhas e os rios no mundo, mostrando que ele tinha poder sobre a água e a terra.
  • Estilo de Luta: Sua perícia como guerreiro é desconhecida, todavia, o fato de Urano ter sido visto segurando uma grande espada, sugere que ele fosse um hábil esgrimista.

Curiosidades[]

  • O sétimo planeta do sistema solar, Urano, é nomeado em homenagem a divindade. O mesmo vale para o elemento químico Urânio. Isso também se aplica a Uranofobia (medo do céu) e a palavra francesa "Cielo" (que significa "céu") que é derivada do nome latino de Urano, "Caelus", que é seu equivalente romano.
  • No Episódio G, Urano é declarado erroneamente sendo filho de Gaia ao invés do Caos, como o Hipermito descreve.
  • Na narração de Shaka sobre a conduta de Urano, o Cavaleiro afirma que o deus devorava seus filhos a fim de se livrar deles.[5] Entretanto, nos mitos, é Cronos quem devora os futuros olimpianos por temer ser destronado por um deles.

Referências Bibliográficas e Notas[]

  1. Saint Seiya: Episódio G, capítulo 30, página 11
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 Saint Seiya: Episódio G - Requiem, capítulo 8, página 17
  3. 3,0 3,1 Saint Seiya: Episódio G, capítulo 6, página 25
  4. 4,0 4,1 Saint Seiya: Episódio G - Requiem, capítulo 8, página 18
  5. 5,0 5,1 5,2 Saint Seiya: Episódio G, capítulo 6, página 26
  6. 6,0 6,1 Hipermito
  7. Saint Seiya: Episódio G, capítulo 14, página 9
  8. Saint Seiya: Episódio G, Capítulo 8, páginas 14-15
  9. 9,0 9,1 9,2 Saint Seiya: Episódio G, capítulo 6, página 26-31
  10. Saint Seiya: Episódio G - Requiem, capítulos 2-8
  11. 11,0 11,1 Saint Seiya: Episódio G - Requiem, capítulo 9
Divindades
Deuses Primordiais
(Episódio G)
Urano (o Céu) • Pontos (o Mar) • Érebo (a Escuridão) • Eros (o Amor) • Gaia (a Terra)
Deuses Olímpicos ZeusPoseidonHadesAtenaApoloÁrtemisAresHermesAfrodite
Clã dos Titãs
(Episódio G)
CronosHyperionCéosIapetoCréosOceanoRéiaTêmisMnemôsineTéiaTétisFebePrometeu
Clã dos Gigas
(Episódio G)
LyaxPhloxAnemosBronteSpateZugilosHoplismaDrakonThêr
Deuses dos Sonhos
(The Lost Canvas)
OneirosMorfeuFântasoÍceloFobetor
Panteão Egípcio
(Episódio G)
AnubisApófis
Panteão Celta
(The Lost Canvas)
LugBalorEthlinn
Panteão Asteca
(The Lost Canvas)
TezcatlipocaQuetzalcóatl
Panteão Romano MarteSaturnoDianaVulcanoBacoRômuloCupidoPlutão
Panteão Nordico OdinLoki
Outras Divindades TártaroCaosCronosKairosHypnosPallasThanatosDeimosFobosTifãoAbelNikéÉrisDeusEuríbiaPerséfoneApsu
Semideuses e portadores de Ikhor KardiaTenmaDohkoRadamanthysEdenShura (G) • Sigurd
Pseudodeuses AriaCavaleiro de OfiúcoFeiyanSaga de GêmeosBalder
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