Bado de Alcor, a Estrela Zeta (ゼータ星アルコルのバド, Zeta-Sei Arukoru no Bado) é um Guerreiro Deus de Asgard na série Cavaleiros do Zodíaco, de Masami Kurumada.
Origem do Nome[]
De origem norueguesa, Comando. Shido de Mizar e Bado fazem alusão à história mitológica dos gêmeos Balder e Hod. Balder que era o filho preferido de seu pai Odin, ao passo que o enciumado Hod acaba por matar o irmão gêmeo.
Características[]
Aparência[]
Bado tem a mesma aparência de Shido. Ele é alto, de olhos castanho-claros e cabelos verde-claros. A diferença mais perceptível está em seu olhar, mais penetrante e cruel. Quando não está vestindo sua Robe, usa roupas turquesas e um manto azul-claro.
Personalidade[]
Ter sido rejeitado pelos pais, logo ao nascer, em favorecimento do irmão, teve forte influência em seu caráter. Cínico e insensível são o que melhor o descrevem. Bado rejeita quaisquer sentimentos, seja por quem fosse, vivendo a base da filosofia de que irmãos são separados entre ganhadores e perdedores.
Em combate costuma se portar de forma arrogante, como se fosse invencível. Bado não teve problemas em combater Shaina de Ofiúco, defendendo-se dos ataques da amazona e contra-atacando com apenas um dedo. Apesar da frieza, Bado ainda conservava sentimentos fraternos pelo irmão, tanto que quando Shido agarrou-se a Ikki de Fênix, gritando para que o irmão atacasse, Bado recusou-se a matá-lo junto.
Histórico[]
Shun de Andrômeda apodera-se da safira de Odin do sexto Guerreiro Deus, Shido de Mizar. Próximo a ele está Shaina de Ofiúco, com seus antebraços cobertos de feridas. Ela desvia a preocupação do Cavaleiro de Bronze para consigo, o mandando se apressar. Shun parte, mas uma voz vinda das sombras o paralisa. A Amazona de Prata é forçada a agir, terminando contra a parede. Shun, preocupado com a amazona, acaba baixando a guarda e também é atingido.
A estrela gêmea que acompanha sua irmã, Zeta, tal qual uma sombra. Seu respectivo entre os Guerreiros Deuses de Asgard encontra-se diante de Shun e Shaina: Bado de Alcor. Com cinismo, Bado diz a Shun agradecer a intervenção de Shaina, ou do contrário teria sido derrotado como fizera com Aldebaran de Touro. Segundo Bado, Shido e Aldebaran estavam praticamente empatados em termos de força. Caso tivessem lutado, ambos teriam saído muito machucados. A Amazona de Prata não enxerga a glória de se atacar alguém pelas costas, chamando os Guerreiros Deuses de covardes. Bado sorri, limitando-se a dizer ser apenas uma sombra. Esquecendo-se do irmão, Bado ordena a Shun que lhe entregasse as safiras de Odin de Shido e Mime. Seus motivos são simples: tendo Shido "morrido", Bado agora ascenderia ao posto de novo Guerreiro Deus de Zeta.
Shaina é a primeira a se opor as ambições de Bado. Mesmo pertencendo a patente intermediária do exército de Atena, os golpes da amazona são continuamente anulados. O Guerreiro Deus faz pouco caso das habilidades da amazona. Shaina previne para não ser subestimada só por ser uma mulher, evocando o poder de sua constelação. A naja mostra suas presas: Garras de Trovão.
O golpe máximo da amazona não produz qualquer efeito em Bado. É sua vez de mostrar quão forte era. Shun coloca-se frente a Shaina para protegê-la, sendo ambos atingidos pela técnica Garras do Tigre das Sombras. Caídos, Bado projeta sua energia contra uma pilastra para esmagá-los, porém essa acaba em pedaços. Algo parecido com uma pluma corta o ar, parando no braço de sua Robe. Eis que surge o irmão mais velho de Shun, protegido pela constelação do pássaro de fogo imortal: Ikki de Fênix.
Bado demonstra alguma surpresa, pois achava que Ikki tivesse perecido junto com Mime de Benetnasch. Ikki explica que, naquela ocasião, estava mesmo pronto a morrer, mas isso seria o mesmo que abandonar seu irmão e amigos. A demonstração de amor fraternal fortalece o cosmo de Bado, que da surpresa passa para a ação. O Guerreiro Deus é rápido, mas Ikki consegue defender-se. Tomando impulso, os dois saltam e trocam golpes, com Ikki levando a pior. O capacete de Bado cai, revelando uma fisionomia assustadoramente semelhante a Shido. Que Bado possuía alguma relação com Shido, Shun e Shaina sabiam, mas não esperavam que ambos fossem irmãos gêmeos. A semelhança não perturba Ikki tanto quanto o fato de Bado ter assistido a derrota de seu irmão e não tê-lo socorrido. Totalmente insensível, Bado culpa o irmão por ter perdido para um Cavaleiro de Bronze, enxergando-o como um cadáver
sem valor. Isso é algo que o Cavaleiro de Fênix não tolera e jura que irá destruir o Guerreiro Deus. Alçando voo, Ikki atira seu Ave Fênix consecutivamente. Bado não tem problemas em se esquivar dos ataques, dizendo já conhecer todos os golpes de Fênix de sua luta com Mime.
Tomando a vez no ataque, o tigre branco dos caninos de sabre ruge e ataca: Garras do Tigre das Sombras. Ikki presume que a técnica era a mesma usada por Shido, porém acaba levando a pior. Shun se esforça, mas é atingido. Voltando-se ao Cavaleiro de Fênix, Bado começa uma sucessão de golpes brutais, dizendo que ter o mesmo sangue nunca foi garantia e isto, em alguns casos, só fez aumentar o ódio.
Bado detém-se para contar sua história. Em uma distinta família de Asgard, nasceram gêmeos, um evento que não desperta alegria aos recentes pais, pois em Asgard detestavam-se os gêmeos. Acreditava-se que gêmeos traziam a ruína à família. Pela lei, era preciso escolher um. Enquanto o escolhido ficou ao lado da mãe, o outro foi pura e simplesmente abandonado a própria sorte, durante uma tempestade de neve. Este era Bado. Aquele podia ter sido seu fim se não fosse por um aldeão tê-lo acolhido.
O tempo passou. Um dia, Bado enquanto caçava coelhos, encontra-se com um garoto que lhe entrega uma adaga em troca do coelho. Após comparar essa adaga com aquela que possuía, Bado conclui que ambos eram da mesma família. Foi o que bastou para Bado amaldiçoar seu destino, jurando para si mesmo tornar-se um homem melhor que o irmão. Assim o fez durante muitos anos, vivendo nas florestas de Asgard, aperfeiçoando seu cosmo e físico até alcançar o ápice. Nesse momento Bado é agraciado com o título de Guerreiro Deus de Alcor. Um triunfo passageiro que lhe deixou com gosto amargo. Ao mesmo tempo, seu irmão Shido assume o posto de Guerreiro Deus de Zeta, sendo Bado sua sombra.
Bado protesta com Hilda. Como é possível que ele ocupasse uma posição inferior ao irmão, cujo poder, acreditava, era menor que o dele? Hilda limita-se a dizer que estes eram os desejos de Odin, cabendo a Bado aceitar ou partir. Porém, Hilda deixa claro que, se Shido morresse, Bado ascenderia ao posto de legítimo Guerreiro Deus. Justamente a oportunidade que vinha buscando desde então. Com a derrota de Shido, Hilda teria de admiti-lo como Guerreiro Deus de Zeta. Almejando subir mais alto, Bado proclama que deixaria seu nome na história como aquele que derrotou os cavaleiros.
Mesmo debilitado, o cosmo de Fênix cresce continuamente. Ikki diz sentir pena de Bado, contando já ter também detestado o irmão e o enfrentado, mas com o passar das lutas percebeu o verdadeiro valor da amizade e união. O cosmo da ave imortal cresce e se fortalece. Bado promete que irá cortar aquelas asas. Novamente os dois se enfrentam, o tigre e a fênix, cara a cara; o Garras do Tigre das Sombras prevalece sobre o Ave Fênix. Ikki é derrubado. Bado apodera-se das safiras de Shido e Mime e prestes a dar fim em Shun, sente, novamente, o cosmo de Fênix. Ikki está de pé.
Os irmãos se juntam para lutar. Fênix agita suas asas e a Corrente Nebulosa gera poderosos ventos. Inútil. Bado evita os golpes, atingindo ambos ao mesmo tempo. Ikki recupera-se primeiro. Bado o enfrenta, espancando Ikki que aplica sua ilusão: Golpe Fantasma de Fênix.
A visão projetada na mente de Bado é com certeza a realização de um sonho, no qual Bado confronta e derrota Shido, porém, não consegue aplicar-lhe o golpe final. De volta a realidade, Bado debocha da técnica de Ikki. Mas sua confiança some quando o Cavaleiro de Fênix lhe faz uma pergunta incômoda. Nos instantes finais da luta entre Shido e Shun, Bado atacou Andrômeda. Aparentemente não havia motivos, se seu desejo era assumir o lugar do irmão, intervir seria a última coisa a fazer. Bado responde que era sua obrigação, o que Ikki não acredita. A ilusão mostrou mais que apenas sentimentos reprimidos, mostrou também o coração de Bado. O Guerreiro Deus nega-se a admitir qualquer sentimento pelo irmão, disparando uma rajada de poder facilmente contida por Ikki.
Ainda mais majestosa, a Fênix se levanta. É o tocar do sétimo sentido. Bado usa sua Garras do Tigre das Sombras. Desta vez, no entanto, são as asas da Fênix que prevalecem, despedaçando a proteção direita do braço da Robe de Alcor. Bado vai ao chão. Impressionado pelo tamanho do cosmo do Cavaleiro de Fênix, Bado aceita a derrota. Shido, ainda vivo, levanta-se e segura Ikki.
Aparentemente Shido ouvira a conversa, ou tinha ciência do fardo que o irmão carregava, e de bom grado consente em ceder seu posto de Guerreiro Deus de Zeta. Bado assume sua posição de luta, mas é incapaz de prosseguir. Os ferimentos cobram o preço de Shido que termina por morrer. Bado se volta para o corpo do irmão e o toma em seus braços. Tomando o caminho contrário aos cavaleiros, Bado detém-se para dizer sentir vontade de acreditar num mundo onde irmãos pudessem viver juntos como amigos. Para o Guerreiro Deus de Alcor, a batalha terminou.
Abandonando o Palácio Valhalla, Bado caminha, durante algum tempo, com Shido pelas imensidões da planície de neve. Se debilitado pelo ataque de Ikki, ou de própria vontade, Bado para, repousa o corpo do falecido irmão para em seguida adormecer a seu lado.
Habilidades de Luta[]
Como é dito no Episódio Zero, os Guerreiros Deuses são tão poderosos quanto os Cavaleiros de Ouro[1]. Bado encontra-se no mesmo patamar de poder. Sendo a "sombra" de Shido, Bado o acompanha, auxiliando-o discretamente em missões, como fez ao intervir na luta entre Shido e Aldebaran, pois segundo observou, ambos tinham o mesmo nível de poder e uma luta real teria deixado ambos gravemente feridos.
Individualmente é um combatente formidável. Bado tem pleno controle do cosmo, disparando ataques na velocidade da luz, de forma concentrada e potente, ou canalizá-la em um único ponto, podendo subjugar uma Amazona de Prata com apenas um dedo.
Apesar de irmãos gêmeos, Bado em muitos aspectos mostrou-se superior ao irmão. Seus golpes são uma versão mais potente do irmão, e mesmo Ikki, que conhecia as técnicas de Shido, foi incapaz de se esquivar dos golpes de Bado.
Técnicas Secretas[]
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Curiosidades[]
- Apesar de as vezes parecer possuir uma safira, a Robe de Alcor não possui.
- O relacionamento conturbado entre Bado e Shido assemelha-se aos de Saga e Kanon.
- Oficialmente, Bado não se tornou Guerreiro Deus de Zeta, uma vez que para isso ocorrer, Shido teria de ser morto. Bado, por sua vez, acabou derrotado, perdendo a vontade de querer a posição do irmão.
- Dentre os Guerreiros Deuses, Bado e Shido são os únicos irmãos gêmeos.
- Ao lado de Mime de Benetnasch, Bado foi o único que enfrentou as maiores técnicas de Ikki e Shun, Ave Fênix e Tempestade Nebulosa, com relativa facilidade.
Referências[]
- ↑ Anime Os Cavaleiros do Zodíaco - Episódio Zero