Chronos (クロノス, Kuronosu,Chronos?) é a grande divindade grega responsável pelo fluxo do tempo. Ele também é um dos Grandes Deuses do Universo (時間の偉大な神々, Uchū no Idaina Kamigami), cuja existência transcende os deuses que vivem no Olimpo.
Na mitologia grega, Chronos (em grego antigo Χρόνος, transl. khrónos, lit. "Tempo"), era a personificação do tempo segundo o orfismo. Chronos também foi chamado Aeon (em grego Αίων, transl. "eternidade") ou Aión (em grego Αίών, "tempo eterno"). Nos mitos gregos, Chronos era o deus das eras (dourada ao bronze) e do zodíaco. Ele estava entrelaçado com sua companheira Ananke (a Inevitabilidade) em uma espiral ao redor do ovo primal e o separou, formando o mundo ordenado de Terra, o Mar e o Céu.
Durante a antiguidade, Chronos era ocasionalmente confundido com o titã Cronos por causa da semelhança de seus nomes. A identificação deles tornou-se mais difundida durante a Renascença, dando origem à alegoria do "Pai Tempo" empunhando a foice de colheita.
Características[]
Personalidade[]
Como alguns dos grandes deuses, Chronos é uma divindade geralmente imparcial e completamente desprovido de sentimentos ou até mesmo ideais, uma vez que manteve-se relativamente neutro e ambivalente com as constantes guerras que foram travadas entre as divindades logo após a formação do universo, passando por sua vez a maior parte de sua existência imortal dormindo em seus domínios. Apesar disso, a divindade mostrou ser mais "ativo" que alguns de seus iguais; Por causa de sua atitude geralmente antissocial, ele não hesita em atacar aqueles que perturbam a paz do tempo em seu local de descanso, mesmo se for outro deus e está disposto a acabar com a vida de qualquer um que tente mudar a história.[3] No entanto, Chronos pode ser razoável às vezes, como no caso de Saori Kido, ele atendeu o pedido de enviá-la para Guerra Santa do século XVIII, mas em seus próprios termos, dando apenas três dias para completar a sua missão. Ele também a alertou sobre o perigo durante a tentativa para salvar a vida de Seiya de Pégaso da maldição de Hades, a advertindo que fizesse isso sem que interferisse no passado a fim de que este não mude.[4]
Chronos também é apresentado como uma figura de grande sabedoria entre os deuses por seu conhecimento dos eventos que aconteceram na história. Ele geralmente parece ser bastante grave e sério, mas, às vezes, também demonstra que tem um senso de humor um pouco torcido como observado em sua brincadeira com Atena quando a fez regressar para o passado alterando seus telômeros, fazendo a regredir ao estado de um bebê.[5] Tipico da mentalidade dos Grandes Deuses, ele também é uma divindade muito arrogante e, como tal, facilmente perde o interesse no que acontece ao seu redor.
Aparência[]
Chronos é um deus amorfo, ou seja, não possui uma forma física. Ele, no entanto, fora representado de duas formas: Primeiramente como um grande universo cujo centro a um imenso orbe amarelo que é formado por uma imensa quantidade de nebulosas e galáxias de cores diferentes cheio de estrelas brilhando à distância ao qual ocupa todo o espaço onde reside. Em seu segundo estado, Chronos também fora representado como uma ampulheta dourada adornada com joias vermelhas e estilizada com um tema celestial.
História[]
Era da Criação[]
Chronos em seus domínios.
Chronos, o grande deus do Tempo, surgiu no princípio da criação do universo.[Carece de fontes] Desde essa época, Chronos reside isolado em um lago constituído por “galáxias” e nebulosas numa espécie de universo a parte onde permaneceu adormecido. No entanto, apesar de sua sonolência, ele fora capaz de remotamente assimilar o conhecimento da história conforme o tempo passava, o que o permitiu permanecer iterado de tudo que acontecia no cosmos enquanto dormia.
Posteriormente, conforme os milênios foram passando, embora tenha fixado seus domínios físicos na região do Monte Olimpo, o paradeiro de Chronos fora esquecido pelos outros deuses.[6][7] Em algum momento posterior, embora fosse anti-sociável, Chronos passou a interagir ocasionalmente com a bruxa Hecate depois que o encontrara.
Antes de Zeus desaparecer, por razões desconhecidas, ele proibiu os deuses olímpicos de procurarem por Chronos ou se aproximarem de seus domínios.
Século XX[]
Busca de Atena[]
Em sua busca para encontrar uma maneira de salvar Seiya de Pégaso da maldição de Hades, Saori Kido, a atual reencarnação de Atena, vai até o Monte Olimpo para encontrar uma maneira de viajar no tempo a fim de destruir a Espada de Hades, anulando assim o efeito da maldição no futuro.
Chronos surge diante de Atena e Shun.
No Olimpo, graças à orientação da bruxa Hecate, Atena chega ao local onde Chronos reside. Ao sentir a presença delas, o deus desperta e declara que atacará qualquer um que perturbe a tranquilidade do tempo, banindo a bruxa Hecate a mil anos-luz dali, enquanto Saori retruca que vem buscando sua ajuda. Neste momento, Shun de Andrômeda aparece e a salva do turbilhão temporal lançado pelo deus do tempo. Como Chronos questiona quem eram dado que simples humanos não conseguiriam escapar de seu poder, ao saber que a jovem era Atena, ele passa a ouvi-la atentamente. Saori então pede para permitir-lhe viajar para o tempo da Guerra Santa do século XVIII a fim de salvar Seiya, algo que Chronos inicialmente nega dado que o destino do rapaz já estava selado e tentar mudar isso apenas causaria a morte de mais pessoas. Uma vez que Saori diz estar disposta a dar sua vida em troca, o deus concorda, mas adverte que ela só tem três dias, do contrário, ficará presa no passado para sempre. A deusa aceita as condições e Chronos mostra o portal que levará à Guerra Santa anterior, mas não antes de dar um aviso final sobre não mudarem a história.
Mais tarde, depois que Hecate consegue retornar, antes de voltar a dormir, Chronos revela a condição com a qual enviou Atena para o passado e a terrível batalha que deve ser travada. Não só isso, ele também revela que ele fez uma "brincadeira" mexendo nos telômeros (relógio celular) da deusa que acaba virando um bebê. Desconhecido para o deus, Atena deixara um rastro de cadeia de flores com seu cosmo preso na nebulosa de Chronos quando foi forçadamente separada de Shun no turbilhão fenda temporal por onde entrara a fim de que quando os outros Cavaleiros de Bronze viessem a seu auxilio, pudessem segui-la sem precisarem incomodar Chronos em seu sono e dependerem de sua boa fé.
Habilidades[]
Como uma das primeiras divindades a surgir com o nascimento do universo, Chronos é uma das entidades mais poderosas da existência. Seu poder e autoridade são tais que ele é tanto temido como respeitado por todos os outros deuses, incluindo os olímpicos, a ponto de ser reconhecido como "uma existência mais elevada" que eles.[1] Além disso, sua condição amorfa e por ser o tempo encarnado indicam que ele possivelmente é o mais poderoso dos deuses atuais, com níveis de poder muito maiores que os de qualquer um dos que surgiram com a união dos grandes deuses.
Capacidades[]
Domínio do Cosmo: Como um dos primeiros seres na existência a ter a completa e total noção das capacidades do cosmo, o controle de Chronos e seus níveis de poder nesta província são, provavelmente absolutos.
Domínio do Nono Sentido: Como uma das primeiras divindades a existir, Chronos detinha o controle absoluto da Suprema Virtude.[8]
Imortalidade: Chronos é acreditado ser uma das poucas entidades divinas na existência que é completamente imortal, como ele já existia desde o princípio do universo.
Aptidão Física: O fato dele ser uma entidade sem corpo físico e imaterial, Chronos é naturalmente resistente a ataques físicos convencionais e não pode ser ferido com esse método.
Inteligência: Chronos possui conhecimento das diferentes épocas do universo, tanto passado, presente e futuro, possivelmente sendo quase-onisciente.
Os portais dimensionais de Chronos.
Domínio sobre o Tempo e o Espaço: Como a personificação do tempo, Chronos possui o mais absoluto controle sobre esta província a ponto de ser intitulado como o Grande Deus do Tempo (大いなる時の神, Ōinaru Toki no Kami).[2] Dessa forma, ele pode criar portais ou fendas para diferentes dimensões ou linhas do tempo no universo. Seu próprio "corpo" é constituído de um universo pessoal, onde existe fendas para o passado e futuro, sendo que é uma área que transcende o espaço e o tempo ao qual cada uma das diferentes nebulosas que compõem o interior do portal são um caminho para diferentes tempos no universo.[9] Chronos também possui a capacidade de enviar objetos e pessoas para outros pontos do espaço-tempo à vontade.[10]
Saori transformada em bebê pelo poder de Chronos.
Domínio sobre a Criação e Destruição: Como um deus surgido no inicio do universo, seu poder supera em muito o de qualquer olimpiano, titã, gigante e até mesmo os outros grandes deuses. Como ele próprio afirma, seu poder é tão grande que é capaz de realmente matar imortais independente de sua proteções[11] e até mesmo apagar suas almas da existência, algo que apenas Caos (supostamente) e Gaia também são capazes de fazer. Da mesma forma, Chronos possui a mesma extensão de poder sobre toda a vida existente, como pode alterar a biologia de seres vivos, independente de serem imortais ou não, como ele provou transformando Saori, a reencarnação da deusa Atena, em um bebê alterando seus telômeros.
Armamento[]
Chronos utiliza o Relógio Estelar como um utensílio para lhe representar e para mostrar o tempo que alguém enviado tem para permanecer no passado.
Curiosidades[]
Chronos como originalmente apareceu no Hipermito.
Por causa da existência do Hipermito original com o relançamento do guia, algumas informações entraram em contradição dado que na edição corrigida e adaptada para ter mais coerência com o universo de Saint Seiya, todos os vestígios da presença de Chronos são removidos:
No original, uma imagem mostra o semblante físico de Chronos onde é visto trajando uma armadura, de capacete com várias saliências, com capa e segurando o que parece ser um cajado. Além disso, os pesquisadores da Fundação Graad mencionam que Chronos fora o responsável pelo início do Big Bang, todavia nunca fora realmente esclarecido se isso se referia ao deus do tempo ou ao titãCronos. Não obstante, no mesmo material onde a história foi publicada, é dito que é uma interpretação da origem do universo baseada em uma investigação feita por membros da Fundação Graad, portanto, é desconhecido se essa pesquisa é completamente precisa.
Tanto Chronos quanto Kairos, Saturno e Apsu foram ditos terem surgido no principio da criação. Embora não tenha sido expressamente declarado, como Caos fora responsável pela criação dos grandes deuses, é mais provável que eles sejam seus filhos.
