Dégel de Aquário (水瓶座のデジェル, Akueriasu no Dejeru) é um dos personagens principais da série Saint Seiya: The Lost Canvas, de Shiori Teshirogi.
Nome[]
Dégel significa descongelamento em francês. O Cognato em português é "degelo"
Personalidade[]
Calmo e extremamente educado, Dégel é considerado a mente mais brilhante do Santuário, único além do Grande Mestre capaz de ler as estrelas, auxiliando-o, deste modo, na sua contemplação para entender o futuro.
O Cavaleiro de Aquário também possui sua própria biblioteca e tem a particularidade de usar óculos de leitura.
Histórico[]
Dégel é o Cavaleiro de Aquário, um dos doze Cavaleiros de Ouro que defendiam o Santuário no século XVIII, durante os eventos da Guerra Santa contra Hades. É o antecessor de Camus de Aquário e a contraparte de Mystoria de Aquário.
Passado[]

Unity, Serafina e Dégel crianças.
Dégel foi enviado ainda criança para Bluegrad, na Sibéria, onde foi treinado para se sagrar Cavaleiro por Krest, um antigo Cavaleiro de Aquário com mais de quinhentos anos de idade. Paralelamente ao treinamento, também eram ministradas a Dégel aulas de leitura das estrelas e outros conhecimentos por Garcia, governante de Bluegard.
Foi também nessa época que ele conheceu Unity, seu amigo de infância, e a irmã dele, Serafina, também sua amiga, descrita como "um raio de Sol que iluminava Bluegard". Antes de deixar Bluegard, Unity e Dégel fizeram uma promessa: Dégel se tornaria Cavaleiro e Unity governante de Bluegard para, juntos, criarem uma ponte que ligaria aquelas terras ao restante do mundo "do mesmo que a cruz do norte que une as margens separadas".
Enredo[]
The Lost Canvas Gaiden[]

Dégel e Kardia indo à reunião.
Depois da missão de Kardia no (em que enfrentara os Jaguares de Tezcalipoca), Dégel é visto acompanhando o Escorpião até os aposentos do papa para que pudessem conhecer a nova Atena. Kardia reclama de ter de ir a uma reunião na manhã seguinte ao seu retorno, ao que Dégel responde que ele tinha muito para responder, tendo deixado o Santuário de Atena sem aviso e quase tendo morrido. Sísifos de Sagitário esperava os dois, e agradece a Kardia (pela proteção de Atena) depois que este lhe cumprimenta, sem explicar a razão. Ateena então é chamada e se apresenta aos dois. Dégel fica confuso com a familiaridade de Kardia com Sasha, que havia acompanhado o cavaleiro em sua missão sem que ninguém, exceto por Sage e Sísifos, soubesse.

Dégel paraliza Jet.
Após uma mensagem de socorro de Krest. Dégel é enviado para a França por ordem do Santuário, e contata Serafina para que o acompanhe, pretendendo infiltrar-se na mansão da famosa senhora-de-terras Garnet. Ele chega à mansão no dia do aniversário de Garnet, e entra facilmente no baile de máscaras da alta sociedade da região. Uma serva da mansão, Fluorite, nota a presença fria do cavaleiro, e se distrai ao observar ele e Serafina, esbarrando em um marquês da fronteira da França chamado Jet. Jet se aborrece e começa a torturar a garota, mas é parado e derrubado pelo Koltso de Dégel antes que pudesse mata-la. O cavaleiro dá a desculpa de que Jet havia bebido demais e pede para que alguém o leve a um local mais tranquilo, apresentando-se a Fluorite, dizendo vir da Grécia. Quando questionado sobre sua acompanhante ser uma nobre de Bluegraad, ele diz que ele é quem havia pedido sua presença, pois gostaria de conhecer Garnet, "que dizem ser tão bela".
Ele pede que a garota descreva a proprietária da mansão, e ela lhe responde que Garnet era provavelmente muito mais bonita que imaginava, contando que sua beleza conseguia até impedir os inimigos da França de invadir suas terras. Fluorite adiciona que o maior encanto de Garnet era sua bela voz, e alerta que ele poderia até mesmo ser tragado por seu canto, já que todos que o ouviam acabavam se apaixonando por ela. Quando Garnet começa a cantar, Dégel percebe que ela não é um ser humano comum, e todos começam a se ajoelhar, com exceção do cavaleiro e de Fluorite. Mesmo ele sendo um cavaleiro de ouro, Dégel sente tontura no início da canção, e o fato de não se ajoelhar chama a atenção de Garnet, que o convida para dançar. Ela remove a máscara de Dégel e diz que ele é encantador como ela havia ouvido, revelando seu conhecimento tanto da identidade do cavaleiro quanto do paradeiro de seu mestre Dégel. Ela diz que se ele quisesse ver seu mestre, ela poderia coloca-lo em seu "porta-joias", mas é interrompida pelo som de tiros.
A Senhora Flaille entra no salão para vingar seu marido, que havia gastado uma fortuna em joias com Garnet e se suicidado devido ao amor correspondido. Ela revela que usara o resto de sua herança para contratar soldados do país, e se prepara para assassinar seu alvo. Neste momento, as Jewels de Garnet aparecem. O líder deles, Koh-í-noor, impede Dégel de interferir, e juntamente de Cornelian, Chalcedony, Tourmaline e Flint, derrota a todos os soldados facilmente, incapacitando Flaille. Fora da mansão, Dégel conversa com Serafina, que se culpava por ter levado o cavaleiro até aquele local hostil. Ele lhe assegura que a decisão havia sido dele, e manda ela sair de lá em sua carruagem, levando Flaille consigo. Em seus aposentos, Dégel relembra os momentos que passara com seu mestre, mas é logo abordado por Flint.
The Lost Canvas[]
Dégel estava presente na reunião de Cavaleiros promovida por Sísifo de Sagitário na arena do Santuário, em que todos se preparavam para a batalha na Catedral da Floresta. Assim que o exército foi teleportado por Atla para as proximidades da fortaleza, muitos manifestaram o desejo de avançar imediatamente contra a Catedral, mas Sísifo anunciou que todos deveriam esperar um pronunciamento do Grande Mestre, que indicaria o momento correto para atacar. Dohko de Libra, a favor da invasão imediata, argumentou com Sísifo que as barreiras criadas por Thanatos e Hypnos já haviam sido destruídas, restando apenas a de Hades. Neste momento, Dégel (que estivera até então lendo um livro, aparentemente despreocupado) manifestou-se, lembrando a Dohko que a barreira mais temível era justamente a de Hades, que causara vários problemas em guerras anteriores e que talvez não fosse grande empecilho para os Cavaleiros de Ouro, mas os demais guerreiros seriam presas fáceis se tivessem seu poder reduzido. Dégel perguntou a Sísifo se o aviso do Grande Mestre seria dado logo que a barreira fosse destruída, e argumentou que alguém provavelmente se infiltrara sozinho na Catedral para destruir a barreira, algo que Dégel considerava "um plano audacioso demais para ser do Mestre Sage". Sísifo respondeu que o Grande Mestre foi sozinho, e Dégel imediatamente rebateu afirmando que tinha outra pessoa em mente. Sísifo então confirmou as suspeitas de Dégel: Hakurei de Altar estava secretamente exercendo as funções de Grande Mestre em nome de Sage, para ao mesmo tempo não divulgar a morte do irmão, o que abateria os guerreiros, como também para poder agir "nos bastidores", como sempre preferiu. Dégel comentou que Hakurei seria realmente o mais indicado para a tarefa que se propôs a cumprir. Dégel não se deixou levar pela armadilha orquestrada por Alone, e retornou vivo ao Santuário. Estava na casa de Libra no momento em que Tenma de Pégaso lamentava a aparente morte de Dohko, culpando a si mesmo pelo ocorrido; Dégel concordou que ele tinha culpa por não ter poder o suficiente, e sugeriu que isso também arriscava a vida do próprio Pégaso. Tenma então perguntou como podia ficar mais forte para proteger as pessoas e Dégel apontou-lhe a direção da Ilha Kanon, contando-lhe que lá diziam haver um demônio, que poderia talvez ajudá-lo.
Bluegraad e Atlântida[]

Degel ao lado de Kardia na abertura do Anime.
Algum tempo depois, Dégel foi convocado por Sasha para uma audiência em particular. A deusa revelou ter chamado o Cavaleiro de Aquário para pedir a ele que fosse até Bluegrad, uma vez que ele era quem melhor conhecia a terra do gelo; a urgência da missão se dava por conta da mudança de base de Hades, agora protegido no inalcançável Lost Canvas. A única maneira de chegar até lá seria com a ajuda de um poder que se igualasse aos de Atena e Hades: o de Poseidon, selado tempos atrás por Atena e vigiado pelo povo de Bluegrad. Percebendo a importância de sua tarefa, Dégel aceitou-a imediatamente. Assim que saiu da reunião, confinou-se em seu templo, vasculhando sua biblioteca particular a fim de pesquisar mais a fundo sobre Bluegrad e Poseidon. Parou por um momento ao sentir uma leve vibração na atmosfera, observando fumaça além do horizonte e se perguntando se seria o vulcão da Ilha Kanon, para onde ele sugerira que Tenma fosse. Ao encerrar sua pesquisa, Aquário decidiu conseguir um aliado para sua missão, dirigindo-se à Casa de Escorpião para falar com Kardia. Dégel observou enquanto Kardia atacava Zeros de Sapo, perguntando o que se passava ali. Kardia respondeu que era uma sessão de tortura, uma vez que ele tentou interrogar um Espectro sobre como era possível chegar ao Lost Canvas, mas confessou-se decepcionado por ter escolhido uma "presa sem graça, covarde, sem dignidade alguma", e perguntou a Dégel o que ele queria. O Cavaleiro de Aquário informou sobre a missão de Atena e a princípio Kardia recusou, por não gostar de lugares frios e "missões sem graça"; mudou sua decisão rapidamente ao ouvir o nome de Poseidon, apressando-se para partir o quanto antes. Durante a viagem, Kardia constantemente apressava Dégel, que deixou claro que foi escolhido para a missão por ter crescido em Bluegrad. O Cavaleiro de Aquário surpreendeu-se ao chegar na cidade e encontrar apenas ruínas, e em seguida os dois Cavaleiros foram atacados por Guerreiros Azuis; Kardia rapidamente abateu todos com sua Agulha Escarlate. Nesse momento, Unity chegou ao local, desculpando-se pelos Guerreiros Azuis e explicando que estavam em estado de alerta. Dégel e Unity se reconheceram e se cumprimentaram como bons amigos, o filho de Garcia explicando que as construções do centro da cidade ainda estavam inteiras e eram mais seguras para conversar. São conduzidos por Unity pela famosa biblioteca de Bluegard, onde está todo o conhecimento que existe no mundo, até chegarem no lugar onde está lacrado o legado de Poseidon, protegido pelo povo de Bluegard. Ao retirarem o selo de Atena, os três são transportados para o fundo do mar, onde fica a cidade de Poseidon: Atlântida. Neste momento, Dégel diz para Unity retornar a Bluegard, mas o mesmo se recusa, oferecendo-se para ser o guia dos Cavaleiros. Dégel tenta fazê-lo mudar de ideia, porém Kardia intervém dizendo que não importa, mas que ele está procurando a morte voluntariamente.
Partindo atrás do caminho que os levaria até o Deus, são surpreendidos por Pandora e Radamanthys de Wyvern, sendo este quem fere gravemente e mata Unity para "abrir caminho". Pandora então manda o Espectro de Wyvern parar de jogar, pois não estavam na presença de Hades e sim no templo do Deus Poseidon, afirmando que não gostaria de ver o lugar sujo de sangue e ,em seguida, dirige-se aos Cavaleiros explicando que já sabiam das intenções de Atena de recorrer ao poder do Deus e que seria ela quem negociaria com a vontade do Imperador Poseidon.
Dégel, tomado pela ira, ataca-os com seu golpe mais poderoso, a Execução Aurora, e os transforma em estátuas de gelo, porém o Juíz do Inferno libera seus corpos com o Rugido do Wyvern, arremessando Dégel e Kardia para longe. Pandora aproveita para alfinetar Aquário ao dizer que aquilo foi muito refrescante e diz para Radamanthys que seguirá sozinha e para que ele não cometa nenhum erro. Kardia toma o lugar de Dégel, dizendo para o Cavaleiro de Aquário seguir em frente, ir atras de Pandora e encontrar Poseidon antes dela. Após lamentar a morte de Kardia, na batalha que resultou no fim do Cavaleiro Dourado e do Espectro de Wyvern, Dégel chega a entrada de um palácio e encontra Pandora caída e quase morta. Ele sente um enorme cosmo e vê uma mulher presa em uma esfera de energia. Ao tentar libertá-la, é impedido por um homem vestindo uma espécie de armadura. Este diz ser um Marina, um servo de Poseidon, e se chama Dragão Marinho. O inimigo faz uma proposta ao Cavaleiro, para que liberte Poseidon e coloque sua alma no corpo da mulher. O Cavaleiro Dourado se irrita e ataca o Marina, ataque este que retira seu elmo. Para surpresa de Dégel, o Dragão Marinho é Unity, que está diferente, pois possui uma estranha marca na testa. Sem entender o que se passa, Dégel começa um combate feroz contra seu suposto amigo, descobrindo o porquê dele ter se tornado um general marina e querer a ressurreição de Poseidon.
Finalmente compreendendo as razões absurdas de Unity (fazer Bluegraad se firmar como nação), Aquário consegue derrotá-lo, apenas para descobrir que a real intenção do amigo era que alguém lhe abrisse os olhos. Feito isso, Unity resignado, entrega o oricalco para Dégel, mas Pandora o rouba, o quebra e termina por dispersar todo o poder de Poseidon. Acumulado no corpo de Serafina, esse poder flui de forma violenta, arrastando tudo e todos. Dégel protege Unity, o manda entregar o oricalco para Atena e, num último ato, congela a si mesmo junto com Seraphina e toda a Atlântida, esperando que Unity volte a cuidar de Bluegard como antes.
Habilidades de Luta[]
Dégel, assim como a maioria dos cavaleiros de Aquário, tem a habilidade natural de criocinese, permitindo criar qualquer tipo de situações em batalha para sua vantagem e utilizar técnicas de gelo para manter o controle durante a luta. Ele possui o controle sobre o zero absoluto.
É provido de grande inteligência e estratégia; tanto que foi escolhido pelo Grande Mestre para aprender a arte de ler estrelas. Fato que comprova sua inteligência, mais precisamente seu poder de observação e adaptação, já que usou a água do oceano que cobria o templo de Poseidon para conter todo o poder descontrolado do Deus, além de evitar seu despertar por completo (embora abrindo mão de sua vida).