Euríbia (エウリュビア, Eurybiā?) é uma dos grandes deuses, sendo responsável pelo domínios dos Mares.
Etimologia[]
Na mitologia grega, 'Euríbia' ou 'Eurybía' (em grego: Εὐρυβία ou Εὐρυβίη, lit."toda a força"), era a filha de Pontos e Gaia, consorte do Titã Crio, que deu à luz Astreu, Perses e Palas. Segundo Hesíodo, ela era descrita como "[possuindo] um coração de pedra de isqueiro dentro dela" e era conhecida como a deusa da fúria ou da violência do mar bem como de sua maestria dos mares - particularmente fatores externos como os ventos ou o surgimento das constelações. Uma deidade relativamente antiga e menor, seu papel na maioria das mitologias é como o ancestral de outros deuses e durante a regência dos deuses olímpicos, ela se tornou uma divindade sob o domínio de Poseidon.
Características[]
Personalidade[]

A natureza emotiva de Euríbia.
Diferente dos traços comuns dos grandes deuses, Euríbia mostrara ser uma divindade de mentalidade benevolente e meiga que deseja apenas viver em paz, se recusando, por sua vez, a tomar parte de qualquer conflito ou trama instigada pelos seus iguais.[1] Ela também é de fala mansa, educada e parece ser muito emotiva, indo facilmente as lágrimas. Seu contraste a sua casta é tal que, diferente deles que só se relacionavam entre si, ela se casou com o titã Créos de Galáxia e zelava por sua segurança, estendendo isso até para seus outros meio-irmãos, mostrando que ela era mais leal aos titãs que aos grandes deuses. Entretanto, como seus iguais, Euríbia valoriza sua autopreservação acima de tudo, como permaneceu isolada desde a era mitológica após a ascensão dos olimpianos.
Referente a seus relacionamentos, Euríbia amava profundamente Créos a ponto de alertá-lo sobre a natureza traiçoeira dos planos de seu pai e, sem sucesso, implorou para que ele deixasse a Segunda Titanomaquia de lado e fugisse com ela para que enfim pudessem viver felizes juntos longe de qualquer confronto. A deusa também conhecia muito bem seu pai, Pontos, abertamente comentando que não confiava nele, pois suspeitava que suas ações ao ressuscitar os titãs provavelmente não os favoreceria. Tamanho é seu medo por Pontos que ela não ousou deixar seu refugio para se reunir novamente com Créos no Tártaro devido temer reencontrar seu pai.[2]
Aparência[]
Euríbia é uma mulher branca com feições delicadas e de cabelos loiros cujo penteado consiste de uma grande franja assimétrica que emoldura seu rosto enquanto o resto fica preso em dois pequenos rabos de cavalo abaixo da nuca preso por amarros azuis escuros. Com o traje, ela usa apenas um longo vestido branco com mangas aberto na frente acoplado a uma gargantilha de pano branca no pescoço. Euríbia também, aparentemente, tem o hábito de manter seus olhos sempre fechados.
Histórico[]
Era da Criação & Era Dourada[]

Refúgio de Euríbia.
Euríbia é a filha de Pontos com Gaia, o mar e a terra encarnados respectivamente, sendo a última dos grandes deuses a nascer logo após o início do reinado do Clã dos Titãs como governantes do universo.[Carece de fontes] Em algum momento na era dourada, Euríbia se casaria com Créos de Galáxia e, aparentemente neste período, se afastou de seu pai devido seu temor a atitude ardilosa dele.[2]
Até a época da ascensão dos Deuses Olímpicos sobre os titãs e a captura tanto de Gaia e Pontos, Euríbia tinha se isolado nas profundezas de um mar longínquo desconhecido esperando em vão o regresso de Créos, permanecendo, por sua vez, neutra durante esses conflitos.[2] Graças a sua reclusão, ela se tornou um dos poucos grandes deuses a permanecer livre no fim dos tempos mitológicos.
Século XX[]
Segunda Titanomaquia[]

Euríbia contata Créos.
Contatando Créos no Tártaro através de um grande espelho de transmissão, após seu marido pedir para que parasse de chorar, Euríbia declara que não teve coragem de segui-lo até ali devido saber que os titãs foram ressuscitados pelo poder de seu pai, o avisando logo em seguida sobre a perigosa natureza vil e ardilosa de Pontos, que é capaz de tudo para conseguir o que quer. Ela então pede que ele a encontre e esqueça tudo o que estava acontecendo, a fim de que eles possam ser felizes pela eternidade, dado que sabia que os planos de seu pai não beneficiaria os Titãs. Como Créos se recusa dizendo que não pode voltar para Euríbia porque já havia morrido e esta sua nova vida era apenas para cumprir um objetivo, que é destruir todos os inimigos que cruzarem seu caminho, ele se despede de sua esposa destruindo o espelho.
Mais tarde, enquanto orava por seu marido, ao sentir a morte dele e sua queda para o Tártaro, Euríbia começa a chorar e se entristece pelo mal fadado destino de Créos.
Habilidades[]
Dado que ela é uma dos grandes deuses, é presumido que Euríbia detenha todos seus atributos. Entretanto, é implícito que Euríbia é muito menos poderosa que seus pais ou mesmo o Clã dos Titãs.
Capacidades[]
- Imortalidade: Como todos os grandes deuses, Euríbia é incapaz de morrer por quase todas as formas, tendo então o potencial de viver por toda eternidade, visto que ela esta viva desde o fim da era da criação.
- Domínio sobre a Água: Como a deusa dos domínios dos mares, é presumido que Euríbia tem autoridade divina sobre a água e pode manipulá-la a seu bel prazer, embora acredita-se que seu nível de controle seja menor se comparado a Pontos. Uma simples amostra de seu poder é que ela é capaz de respirar embaixo d'água sem inconvenientes.
- Domínio Extrassensorial: Euríbia detêm uma desenvolvida percepção extrassensorial, tendo descoberto que os titãs haviam sido ressuscitados pelo poder de seu pai sem se revelar ao mesmo e depois conseguira sentir a morte de Créos. Ela também tem a capacidade de apagar sua presença e ocultar sua localização totalmente, o que impede dela ser encontrada por qualquer outra forma externa.
- Inteligência: Euríbia mostrara ser altamente perspicaz, tendo percebido que as intenções de Pontos em ter ressuscitado os Titãs tinham um objetivo ainda maior e que, provavelmente, não os favoreceria.