Odisseu (オデュッセウス, Odyuseusu) foi um Cavaleiro de Prata da constelação de ophiuchus que devido seu papel como curandeiro era conhecido em todo Santuário de Atena. Devido sua nobreza, aprendizado e sabedoria na medicina, além de seus feitos e atos considerados "divinos", ele fora venerado em sua vida como um homem santo por seu trabalho salvando a vidas de seus companheiros e aclamado na morte como uma figura divina por seguir até o fim sua demanda. No entanto, durante a Guerra Santa de Atena contra Hades no Século XVIII, fora proclamado pelas serpentes emissárias que invadiram as Doze Casas que ele ressurgiria como reencarnação do mítico décimo terceiro Cavaleiro de Ouro, Asclépio de Ofiúco, a fim de obter a lealdade dos Cavaleiros de Ouro para dar inicio a vingança de seu ancestral.
Odisseu (em grego: Ὀδυσσεύς, transl. Odysseýs) ou Ulisses (em latim: Ulysses ou Ulixes) foi, nas mitologias grega e romana um personagem da Ilíada e da Odisseia, de Homero. É o personagem principal dessa última obra, e uma figura à parte na narrativa da Guerra de Tróia. É um dos mais ardilosos guerreiros de toda a epopeia grega, mesmo depois da guerra, quando do seu longo retorno ao seu reino, Ítaca, uma das numerosas ilhas gregas.
Características[]
Personalidade[]
Odisseu era um homem benevolente que buscava a paz espalhando sua ajuda em todo o povo do Santuário através da medicina simplesmente curando as doenças ou feridas que afligiam seus companheiros. Ele era excepcionalmente nobre e sábio, como queria causar uma grande mudança para o mundo simplesmente disseminando o que aprendeu na medicina. Ele também se preocupava muito com o bem-estar de seus companheiros, mesmo os colocando acima do seu próprio. Graças ao seu conhecimento em medicina, ele poderia realizar atos considerados "milagrosos". Como um doador de sangue universal, ele usou muito de seu "sangue dourado" para salvar a vida de seus companheiros sem medo de perder sua vida, acreditando era um sacrifício necessário para vencer a Guerra Santa que se aproximava e evitar que a humanidade fosse expulsa da Terra como aconteceu anteriormente no Paraíso. Em troca, todos os cavaleiros, soldados e habitantes do Santuário mostraram respeito, carinho e admiração para com Odisseu a ponto de o considerarem um homem santo e mais ilustre dentro do Santuário. No geral, suas maneiras de agir e pensar foram amplamente veneradas por todo o Santuário, sendo por essas razões que a sua morte fora profundamente lamentada por todos e o fizeram ser reverenciado como um deus na terra.
Também é notável que apesar de seu status deificado semelhante a seu antecessor mitológico, Odisseu aparentemente nunca se tornou arrogante sobre suas próprias habilidades ou realizações; na realidade, sua humildade se refletia na maioria das ações ou feitos que fez ao qual eram geralmente bem embasadas. Todavia, apesar de sua atitude respeitosa, Odisseu mostrou se altamente enganador, visto quando gerou a ilusão que fez com Gestalt de Sagitário e todos que o vissem acreditassem que o cavaleiro virou um centauro. Ele também é um manipulador astuto, atraindo a lealdade daqueles a quem salvara com sua carisma, como demonstrado quando fez com que Gestalt e Écarlate de Escorpião jurassem fidelidade a ele a ponto de traírem Atena.
De acordo com os relatos dos demais doze Cavaleiros de Ouro e das serpentes de Ofiúco, apesar de seu status e força, Odisseu odiava a violência e a luta desnecessária, preferindo usar seu poder para salvar e curar as pessoas do Santuário. Ele também fez a escolha pessoal de evitar o uso de sua força assombrosa sempre que possível a fim de se conectar melhor com pessoas normais.
Aparência[]
Odisseu sem armadura
Odisseu com capuz
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Odisseu era um homem alto, de pele branca, com uma cabeleira branca prateada longa e ondulante bagunçada, olhos verdes com delineadores azuis sobre as pálpebras e vermelho abaixo da região ocular, de porte físico imponente e unhas longas. Como traje, ele vestia uma longa toga branca presa na cintura e pulseiras metálicas em seus braços enquanto calçava sapatos de treino com caneleiras. Após ter salvado Shion e Dohko da erupção do vulcão da Ilha Canon, a fim de esconder suas graves queimaduras, Odisseu passou a usar uma longo manto com capuz que lhe encobria o rosto quase completamente.
Após sua ressurreição possuído por Asclépio, além das queimaduras de seu corpo serem removidas, os cabelos de Odisseu cresceram até o nível de serem mais longos do que seu próprio corpo além de ficar muito mais alto do que no passado. Seus olhos também ficaram incomuns, tendo a esclera vermelho sangue e a iris amarelo brilhante.
Histórico[]
Sabe-se que Odisseu foi um Cavaleiro de Prata que em algum momento fora considerado por todos no Santuário como o mais poderoso entre os Cavaleiros de Atena, mesmo que nunca lutasse; É implícito também que ele costumava treinar no ambiente da Ilha Canon. Odisseu fora dito ter um grande interesse e conhecimento em medicina, o que o fariam se tornar um curandeiro a fim de ajudar outros. É desconhecido, entretanto, quando ele tomou ciência de que seu sangue único era capaz de ajudar a todos a sua volta, porém uma vez que descobriu seu uso, ele viria se tornar um curandeiro um tanto isotérico que fazia grandes transfusões nas pessoas com seu sangue utilizando complexos aparelhos que foram surpreendentemente eficazes para curá-los.
Incidente na Ilha Canon[]
Enquanto Odisseu treinava na Ilha Canon, os então aspirantes a Cavaleiros de Ouro junto de Kaiser de Leão o acompanharam para treinar lá também. Todavia, quando os jovens Shion e Dohko foram treinar dentro do vulcão na ilha e acabaram feridos e incapazes de escapar do lugar devido as atividades vulcânicas, Odisseu os resgatou e os repreendeu pela falta de cuidado, já que ainda eram inaptos para se enveredarem por ali onde era perigoso demais.
Os jovens Cavaleiros de Ouro ao redor do corpo queimado de Odisseu
As palavras do cavaleiro acabam por se tornar realidade como logo ocorre uma erupção no vulcão, o levando a carregar os jovens nos braços para escapar da torrente de fogo e magma, todavia, Odisseu acaba ficando encurralado. Ao então ouvir os aspirantes Cavaleiros de Ouro no topo pedindo para Odisseu lançar Shion e Dohko para que os resgatassem, percebendo que a enxurrada escaldante se aproximava, Odisseu decide jogar os jovens para cima, porém isso o impede de se proteger das rochas derretidas, que atingem seu corpo e o enterram no magma. O corpo de Odisseu extremamente ferido e com graves queimaduras então seria retirado do lugar pelos cavaleiros aspirantes. Não vendo nenhum sinal de consciência do cavaleiro, os jovens começam a gritar e chorar ao redor do corpo de Odisseu implorando para que ele não morresse. Recuperando parcialmente sua consciência, Odisseu com um sorriso responde que ele ainda não morreu e que não deviam chorar, pois aquela era a missão dele: salvar tantos cavaleiros quanto possível.
Fama como Curandeiro[]
A fim de evitar que as pessoas se horrorizassem com suas graves queimaduras, Odisseu passou a cobrir seu corpo com uma túnica. Neste período, a fama do cavaleiro benevolente começou a se espalhar por todo o Santuário, pois usando seu conhecimento em medicina, ele passou a curar todas as feridas e doenças dos habitantes do lugar, levando as pessoas a adorá-lo como homem santo.
Odisseu atende Gestalt
Quando o corcel do jovem Gestalt acabara de falecer, Odisseu visitou o túmulo do animal e encontrou o jovem chorando lá. Após o mesmo implorar para trazer seu corcel de volta a vida, o curandeiro se recusa inicialmente a fazê-lo dado que os mortos não podem voltar à vida, só que ao ver que o quão disposto estava o jovem em fazer qualquer coisa, ele o adverte que uma vez que fosse feito, o cavaleiro não poderia se arrepender. Odisseu então fundiu o corpo do corcel com Gestalt de modo que a vida dela fosse mantida com seu dono, o fazendo virar literalmente um centauro. Tal ato de Odisseu fora reverenciado por todos no Santuário como um milagre divino, mas na realidade, o curandeiro lançou uma hipnose psicológica em Gestalt para fazê-lo sentir-se bem, o que o levou a gerar inconscientemente uma ilusão que fez todos acreditarem que estavam vendo um centauro. Isso também levou ao sagitariano declarar lealdade ao curandeiro acima da deusa Atena.
Odisseu tratando Écarlate
Em algum momento posterior, Odisseu visitou o jovem Écarlate quando fora mordido por um escorpião, o que fez com que suas moléculas do corpo se instalassem como moléculas de vidro, que acabariam o consumindo e o fazendo desaparecer da visão de todos antes de morrer. O curandeiro então decide tratar a condição do jovem com transfusões de seu próprio sangue, mas quando Écarlate fica preocupado com o tipo de sangue, Odisseu explica as propriedades especiais de seu sangue lhe permitem que possa doar para qualquer um, levando Rachel a se preocupar com o estado de saúde de Odisseu, já que ele havia feito transfusões em muitos cavaleiros e, mais cedo ou mais tarde, isso o levaria à morte. Todavia, Odisseu retruca dizendo que como a Guerra Santa começaria em breve, o Santuário precisava da maior quantidade de Cavaleiros possível e não hesitará em perder a vida para esse propósito.[1]
Encontro com Asclépio[]
Odisseu se encontra com Asclépio.
Durante o sonho, Odisseu desce até a Prisão do Tártaro, onde a alma de Asclépio o congratula por chegar até lá, dizendo ter sonhado com aquele momento desde as eras mitológicas e que logo o corpo de Odisseu lhe pertenceria. Odisseu acorda, agitado do estranho sonho. Um jovem Suikyo pede-lhe auxílio médico para seu irmão Suisho. Odisseu prontamente atende ao menino, dando-lhe um remédio. Suikyo nota o estado inquieto de Odisseu e lhe pergunta se aconteceu alguma coisa. Odisseu, porém, diz a Suikyo que não precisava se preocupar.
Naquela noite, Suikyo voltou até a casa de Odisseu para buscar ervas medicinais, mas ele não estava. Saindo a procura, viu Odisseu caminhando para além do cemitério do santuário, entrando no Distrito Maligno. Indo atrás, Suikyo vê Odisseu diante de um poço, de onde surge a alma de Asclépio.
A pavorosa entidade diz ter assuntos a tratar com Odisseu, por isso o atraiu até lá, e manda Suikyo não intervir. Odisseu começa a caminhar em direção ao povo. Suikyo tenta impedi-lo e os dois terminam por cair. Quando acordou, Suikyo está do lado de fora do poço, com Odisseu a seu lado lhe agradecendo por tê-lo salvo de ser sugado pelo Poço do Tártaro. Odisseu explica o que lá há uma prisão e que mesmo se situando nos domínios de Hades, nem o imperador do submundo se aproxima. Ali está a alma de Asclépio aprisionada. Odisseu diz que um dia seu corpo seria capturado por Asclépio cujo objetivo final seria matar Atena.
O plano para eliminar Atena[]
Odisseu conversa com Asclépio
Algum tempo depois, Suikyo se torna Cavaleiro de Prata de Taça. Odisseu o parabeniza e espera que ele se torne um modelo para Dohko e Shion. Lembrando-se que a água da taça podia refletir o futuro, Odisseu pergunta o que Suikyo viu, ao que o jovem responde ter sido um bebê. Alarmado, Odisseu avisa Suikyo que caso algo estranho aconteça com ele Suikyo devia matá-lo sem hesitação, pois provavelmente seria Asclépio no comando de seu corpo.
Deixando Suikyo para trás, Odisseu torna a entrar no Distrito Maligno. Ele vai até o poço e chama por Asclépio. A entidade surge do fundo do buraco e pergunta se Odisseu está resignado em tornar-se seu receptáculo. Odisseu não nega que seja seu destino, mas pergunta como Asclépio está mostrando indícios de ressurreição, se até então estava selado na Prisão do Tártaro. Asclépio diz ser graças a Atena, que vinha cruzando as dimensões, do futuro para essa era, causando fissuras no espaço-tempo. Asclépio diz que irá aproveitar a oportunidade para tomar o lugar de Atena, com isso investindo contra Odisseu a fim de tomar seu corpo.
Suikyo pede que lhe seja dada a missão de matar Atena.
Odisseu desperta em sua casa, com Suikyo e o Grande Mestre a seu lado. Odisseu revela toda a conversa que teve com Asclépio, bem como o fato da deusa Atena do futuro estar vindo para aquela era não para auxiliá-los, mas por motivos pessoais. Por causa dessa intrusão, a Atena daquela era não surgiria, o que podia trazer a destruição de todo o universo. Dessa forma, a chance de assegurar o futuro seria eliminar a Atena do futuro. O Grande Mestre mostra preocupação, dizendo que se a notícia se espalhasse poderia haver rebelião no santuário, beneficiando o exército de Hades. Suikyo se voluntaria para a tarefa de matar Atena, dizendo que Odisseu e o Grande Mestre eram imprescindíveis para a Guerra Santa que viria.
Odisseu se mata[]
Odisseu toma veneno.
Pouco depois, a fim de retardar ao máximo a ressurreição de Asclépio, Odisseu bebe veneno. Asclépio reconhece que Odisseu sempre esteve com a perspectiva de morrer, mas que aquilo não impediria suas ambições, pois mesmo que só sobrasse um pouco do material genético de Odisseu, Asclépio ainda assim ressuscitaria pois a flutuação do céu e da terra causada pela vinda da Atena do futuro o ajudaria.
Funeral de Odisseu.
O veneno age rápido e logo Odisseu fica gravemente enfermo. Suikyo chega, mas não pode fazer nada. Odisseu se desculpa por não poder ajudá-los. Com o que lhe resta de forças, Odisseu fala que quando ressuscitar não será ele de fato, mas um demônio chamado Asclépio. Nessa hora, Suikyo devia matá-lo sem hesitação. Com isso, Odisseu falece, sendo pranteado por todos no Santuário.
Guerra Santa contra Hades[]
Ressurreição de Asclépio[]
Durante a Guerra Santa contra Hades, após Suikyo de Garuda ser salvo na Casa de Virgem por Atena, ele fora teletransportado para o Jardim das Arvores Sala Gêmeas, onde tem uma visão em que havia duas pétalas com escritas formada pelo seu próprio sangue, que formavam o numero "13", a qual Shijima fica surpreendido por ser o lendário número.
Tempos depois, várias serpentes começam a aparecer em todo Santuário e ficam envolvidas em vários eventos, sendo que uma delas anuncia que Odisseu é a reencarnação de Asclépio e que em breve será ressuscitado como décimo terceiro Cavaleiro de Ouro. Isso acaba por ocorrer com sucesso, onde o corpo de Odisseu é reanimado pelo espirito de Asclépio, dando inicio a destruição do universo.
Batalha nas Doze Casas[]
Odisseu derrota Shion.
Casa de Áries - Odisseu chega a primeira casa zodiacal, onde encontra Shion de Áries. Odisseu é direto ao revelar que renasceu para matar Atena, perguntando ao Cavaleiro de Áries se o ajudaria. Shion responde erguendo sua Muralha de Cristal, dizendo ser um cavaleiro a serviço de Atena. Odisseu alegra-se com aquelas palavras, destruindo a barreira sem dificuldades. Com a determinação firme de Shion, Odisseu volta a fazê-lo dormir.
Odisseu paga Nyan com grãos de ouro.
Mundo dos Mortos - Odisseu vai até o Rio Aqueronte e trás de volta a alma de Ox de Touro, que encontrava-se em animação suspensa. Encontrou a espectro Nyan de Aqueronte, ofertando-lhe um punhado de grãos de ouro, como compensação por qualquer problema, pedindo que aceitasse também como pagamento pelos Cavaleiros que em breve morreriam.
Casas de Touro - A alma de Ox retorna a seu corpo, na Casa de Touro, onde Odisseu se surpreende com a postura do Cavaleiro de Ouro em não permitir a passagem de nenhum ser maléfico. Odisseu revela sua intenção de matar Atena, e pergunta se Ox o seguiria. Ox, a princípio, imagina que Odisseu fizera uma piada de mal-gosto. Ao ver que era verdade, Ox assume postura de luta, mas é paralisado por uma dor escruciante. Seu braço esquerdo está quebrado. Ox imagina como Odisseu teria atacado, mas o mesmo responde que aquela era uma dor do passado, mais precisamente, uma lesão ocorrida durante o período de treinamento de Ox. Como foi Odisseu quem o curou, fez ressurgir a dor da antiga ferida. Não somente o braço; a perna esquerda, a mão direita, o pescoço. Todo o corpo de Ox gritava de dor. Permanecendo fiel as suas convicções como defensor de Atena, Odisseu remove a Lei do Despertar, impondo a Ox um sono profundo.
Abel surpreso por Odisseu recusar sua ajuda
Casa de Gêmeos - Odisseu encontra-se com Abel de Gêmeos, que acabara de recobrar a consciência. Abel expressa satisfação em ver Odisseu, pondo-se a disposição para ajudá-lo na dominação do Santuário. Odisseu interrompe os pensamentos de conquista de Abel, perguntando quem ele era, revelando saber que no corpo do Cavaleiro de Gêmeos, habitavam duas almas, uma boa e outra má. Abel, por sua vez, não demonstra surpresa, e diz que no momento o que importava era matar Atena. Odisseu adverte Abel de que não tinha intenção de dividir-lhe o poder, o que faz o Cavaleiro de Gêmeos considerá-lo um inimigo. Sem adotar qualquer postura de batalha, Odisseu paralisa o corpo de Abel, dando início a uma operação, em que remove toda a essência maligna do Cavaleiro de Gêmeos.
Odisseu vs Cain.
Abel cai e ao se levantar, é Cain que está no comando. Cain pergunta a Odisseu se Abel havia desaparecido, mas o Cavaleiro de Ofiúco responde que Abel continuava vivo. Segurando a cabeça de Cain e afastando seus cabelos, vê-se um rosto desfigurado atrás da nuca de Cain, a verdadeira face de Abel. Odisseu explica a razão de Cain e Abel, duas mentes distintas, dividirem o mesmo corpo, ser o resultado do excesso de células cerebrais que sobreviveram a apoptose, ainda na infância, e deram origem uma identidade nova, Abel. Odisseu vai além, diz não enxergar maldade em Abel, e que a operação tendo sido completada, seria melhor Abel desaparecer. O rosto disforme de Abel lentamente começa a sumir, enquanto o mesmo pede a Cain que protegesse Atena.
Odisseu se volta a Cain, perguntando se o seguiria em sua missão de matar Atena. Cain se revolta e usa o Outra Dimensão para tirar Odisseu do Santuário. A técnica não surte efeito em Odisseu, que explica que o Santuário se encontrava sob efeito de uma distorção do espaço-tempo, como consequência anulando os poderes de Cain. Odisseu intenciona utilizar novamente a apoptose em Cain, mas o Cavaleiro de Gêmeos é mais rápido e ataca com a Explosão Galáctica, destruindo o corpo do Cavaleiro de Ofiúco. Mesmo destruído, os pedaços do corpo de Odisseu se remontam novamente, e Odisseu explica a um atônito Cain que por ser um médico, podia se reconstituir. Percebendo a obstinação de Cain em proteger Atena, Odisseu lhe impõe o sono profundo, terminando a luta na Casa de Gêmeos.
Contador da morte é sugado pelo Omertã.
Casa de Câncer - Entrando na quarta casa, Odisseu estranha encontrar o lugar vazio, isso antes de deparar-se com Contador da Morte, em formato de bola, rolando até seus pés. Odisseu pergunta o porque do Cavaleiro de Câncer estar daquele jeito, mas Contador da Morte encurta a conversa dizendo estar feliz pela presença de Odisseu. Odisseu revela sua intenção de matar Atena, o que enfurece Contador da Morte apenas por brincadeira.
O Cavaleiro de Câncer diz não ter intenção de desafiar Odisseu, colocando-se a as suas ordens. Mas antes, Contador da Morte pede que Odisseu cumpra uma promessa que fizera tempos atrás, de torná-lo mais bonito. Um pouco sem jeito, Odisseu dá início a operação, alterando a aparência de Contador da Morte, que experimenta vários estilos de beleza, porém sem se agradar com nenhum. Chateado, Contador da Morte agradece o esforço de Odisseu, mas que conviveria com a beleza que tinha. Dito isso, o Cavaleiro de Câncer deixa a forma cômica de bola, assumindo uma postura de guerreiro, dizendo que irá defender Atena. Odisseu congratula tal atitude, mas mantém a decisão de querer matar Atena. Contador da Morte veste a Armadura de Câncer e sem enrolação usa o Ondas do Inferno.
A técnica que deveria enviar Odisseu para o Yomotsu Hirasaka sequer o tira do lugar. Odisseu explica que acabara de regressar do inferno, particularmente, da oitava prisão, Cocyto, um lugar gélido e escuro, e um golpe como aquele não teria efeito.
Odisseu decide fazer Contador da morte voltar a dormir. Querendo impedi-lo, Contador da Morte usa o Omertá e pergunta a Odisseu se ele, Contador da Morte, era homem ou mulher. Odisseu parece dizer algo, mas fala em voz baixa. Irritado, Contador da Morte esbraveja repetindo a pergunta, sendo sugado para dentro do Omertá. Odisseu murmura ter respondido aquela pergunta antes, independente de ser um homem ou uma mulher, se a vida que vive é honesta, Contador da Morte seria o melhor Cavaleiro de Ouro.
Odisseu vs Kaiser.
Casa de Leão - Odisseu se encontra com Goldie, o leão de estimação de Kaiser, que pondera, em pensamentos, se devia ou não enfrentá-lo. Nesse meio tempo, surge Blondie. Odisseu conclui que os poderes de cura emitidos pela Casa de Ofiúco não afetava os animais. O segundo leão trouxera algo que Odisseu identifica como frutos de corleone, com propriedades imunossupressoras. Odisseu liga aquilo com o fato do coração de leão ainda estar batendo.
Quando Kaiser volta a si, Odisseu não perde tempo e conta sua intenção de matar Atena. Imediatamente o Cavaleiro de Leão assume postura de luta, disparando golpes à velocidade da luz. Odisseu, porém, move-se sem ser atingido. Kaiser usa o Relâmpago de Plasma, acertando Odisseu que usa seus poderes de cura, voltando a se reerguer. As coisas começam a ir mal para Kaiser quando o coração transplantado do Rei Leão começa a rejeitá-lo. Odisseu o adverte a comer logo os frutos de corleone caso contrário o coração começaria a necrosar. Kaiser, por sua vez, dispensa qualquer preocupação, e lembrando do que o próprio Odisseu lhe dissera na infância, diz que sacrificaria a própria vida para proteger Atena.
A determinação de Kaiser não basta. Odisseu pergunta se o verdadeiro inimigo não era o exército de Hades. Aquilo deixa Kaiser em dúvida quanto a real intenção de Odisseu, mas devido o coração fraco, acaba perdendo a consciência. Odisseu o faz tomar as frutas de corleone, deixando a Casa de Leão aos cuidados de Goldie e Blondie.
Odisseu cura Ikki.
Casa de Virgem - Entrando na sexta casa, Odisseu impede Ikki de Fênix de abrir um dos Quatro Portões de Buda, explicando o que há por trás de cada porta. Odisseu pergunta a Ikki se mesmo após saber tudo isso ele ainda abriria um dos portões. Ikki diz que precisa ir proteger Atena, mas cai enfraquecido. Odisseu o cura, o que faz Ikki dizer estar em dívida com ele.
O Cavaleiro de Fênix perde os sentidos. Odisseu se levanta para encarar a forma residual de Shijima. Usando a lei do despertar, Odisseu faz com que o verdadeiro Shijima desperte. Há um rápido dialogo entre os dois, no qual o Cavaleiro de Virgem se nega a acompanhar Odisseu em sua empreitada para matar Atena. Com isso os Quatro Portões de Buda voltam a se erguer. Odisseu pega o Báculo de Asclépio de sua Armadura dizendo que irá abrir os portões.
Odisseu vs Shijima.
Shijima tenta argumentar uma última vez, dizendo que caso Odisseu prometesse salvar Atena, ele desabilitaria as defesas da Casa de Virgem e o deixaria passar, no entanto, se insistisse com a ideia de matar a deusa ele o derrotaria. Odisseu mantém-se resoluto em sua missão, e agitando o báculo abre de uma vez os Quatro Portões de Buda, recebendo as calamidades da morte, doença, vida e velhice.
O corpo de Odisseu perece, mas logo se recompõe. Odisseu diz que Shijima não pode proteger Atena, pois está agindo passivamente sem demonstrar seu verdadeiro poder. Tais palavras fazem Shijima decidir agir, e utilizando primeiro o Tesouro do Céu e depois a Rendição Divina, destrói o corpo de Odisseu. Tudo, porém, não passou de um sonho uma vez que Odisseu tornou a remover a lei do despertar, fazendo com que Shijima voltasse a dormir.
Ikki desperta nesse meio tempo, e se apresenta como Cavaleiro de Fênix vindo do futuro. Odisseu diz acreditar em Ikki, se apresentando formalmente como o décimo terceiro Cavaleiro de Ouro, e que veio para matar Atena. tais palavras chocam Ikki que questiona a conduta do Cavaleiro de Ouro. Odisseu torna a perguntar se Ikki o ajudaria, ao que o Cavaleiro de Fênix diz que um homem não volta atrás nas promessas que faz. Odisseu então ordena a Ikki que lhe trouxesse a cabeça de Atena.
Nesse momento, as defesas da Casa se Virgem voltam a ser ativadas e os Quatro Portões de Buda lentamente começam a se reerguer. Odisseu instrui Ikki a entrar na porta mais próxima, ou do contrário voltariam a ficar presos na Casa de Virgem. Sem escolha, tanto Odisseu como Ikki entram, caindo numa distorção dimensional que os separa.
Odisseu vaga em sonhos nebulosos, tendo lembranças de quando era vivo e foi a Prisão do Tártaro, onde falou com a alma de Asclépio que lhe disse que um dia seu corpo lhe pertenceria. Recompondo-se, o Cavaleiro de Ofiúco volta a seguir caminho.
Casa de Libra - Chegando a sétima casa, Odisseu depara-se com Suikyo, morto, vestindo a Armadura de Taça. Aquilo o faz recordar de tempos atrás, quando Suikyo havia recém adquirido o posto de Cavaleiro de Prata. Odisseu lembra que a água refletida na taça da armadura tinha o poder de refletir o futuro. Suikyo diz ter visto um bebê, o que faz Odisseu ficar alarmado e dizer para Suikyo atacá-lo caso algo estranho estivesse acontecendo com ele.
Deixando um confuso Suikyo para trás, Odisseu vai até o Poço do Tártaro, no Distrito Maligno. Ele chama por Asclépio, e a alma do mesmo emerge das profundezas. Odisseu pergunta a Asclépio como ele mostrou indícios de uma ressurreição estando aprisionado no Tártaro. Asclépio diz ser obra de Atena, que cruzava o espaço-tempo vinda do futuro, tudo isso, segundo Asclépio para salvar a vida de um Cavaleiro de Bronze, mas que tal ato acarretaria até mesmo numa grande fissura no universo. A alma de Asclépio diz não se preocupar com tais eventos, dizendo que irá aproveitar e tomar o lugar da deusa. Com isso Asclépio avança contra Odisseu que desmaia. O mesmo acordaria horas depois, na presença do Grande Mestre e Suikyo que o resgatou próximo ao Poço do Tártaro.
Odisseu vs Tenma.
Odisseu conta a conversa que teve com Asclépio. O Grande Mestre receia que a vinda da Atena do futuro por motivos pessoais, possa destruir a Terra e o universo, chegando a conclusão que o melhor a fazer seria matar a Atena do futuro. Suikyo pede que lhe seja dada essa missão. Voltando ao presente, Odisseu começa a chorar lágrimas de sangue, comentando que Suikyo sempre andou por um caminho espinhoso, mas que ele não podia se deter e que tomaria a cabeça de Atena.
No meio do caminho em direção a Casa de Escorpião, Odisseu encontra Tenma de Pégaso. Usando o Báculo de Asclépio, Odisseu acessa as memórias de Tenma, vendo parte de sua infância na companhia de Suikyo, Alone e Sasha. Quando acorda, Odisseu se apresenta a Tenma e lhe diz que irá assassinar Atena. Tenma assume Odisseu como inimigo e o ataca com seu Meteoro de Pégaso. Contudo, os golpes nada fazem. Odisseu zomba da força dos punhos de Tenma, perguntando se Suikyo não o havia ensinado sobre a destruição dos átomos. Com isso, Odisseu bloqueia o ataque seguinte de Tenma e sem esforços quebra o punho do Cavaleiro de Pégaso, dizendo que Suikyo devia estar chorando no mundo dos mortos.
A Armadura de Pégaso se desprende de Tenma.
Odisseu diz não entender porque Suikyo confiou a Armadura de Pégaso a Tenma, uma vez que ele não tinha a qualificação necessária para usa-la. Tenma torna a se levantar, ao que Odisseu diz ser inútil. Tenma fala que Suikyo o ensinou a persistir na luta, mesmo que não tivesse chances de vencer. Com aquilo, porém, a Armadura de Pégaso se desprende do corpo de Tenma. Odisseu diz que aquilo prova seu argumento, sendo a Armadura apenas emprestada.
Nesse momento, Odisseu nota que foi atingido. Isso deixa o Cavaleiro de Ouro de Ofiúco impressionado. Como alguém capaz de se mover e atacar na velocidade da luz foi atingido por um golpe na velocidade do som?
Tenma inflama sua cosmo-energia para combater Odisseu.
Odisseu se pergunta o que Tenma teria para ser reconhecido por Suikyo. Isso o faz lembrar da água na Taça, capaz de refletir o futuro. Suikyo havia previsto seu fim no meio do caminho, por isso confiou o resto a Tenma. Odisseu também se recorda que havia mencionado a Suikyo que ele deveria matá-lo caso perdesse do controle. Tenma herdou o desejo de Suikyo. O Cosmo de seu falecido mestre está em Tenma.
Levantando-se para o combate, Odisseu nota que a cosmo-energia de Tenma está se elevando mais do que antes. A vontade da Armadura coincide com a vontade daquele que a usa. A força da Armadura aumenta continuamente, ainda maior que aquele cosmo da justiça. Com isso a Armadura de Pégaso volta a aderir ao corpo de Tenma. Odisseu diz que aquela era a primeira vez que Tenma vestia a Armadura por vontade própria.
Tenma continua com seu ataque, dessa vez acertando todos os seus meteoros. Odisseu fica em choque, não entendendo como podia estar sendo atingido e nem porque a Armadura de Pégaso vestiu Tenma, uma vez que ele disse que não lutava por Atena e sim para proteger seus amigos. Isso faz Odisseu perguntar quem era Sasha. O Cavaleiro de Pégaso responde que Sasha era uma amiga de infância, e que a coisa de alguns meses havia caído vitima de uma doença do sono. Odisseu liga os pontos, e afirma que Sasha era a Atena do século XVIII, que por conta do surgimento da Atena do futuro foi impedida de surgir. Não assumindo uma postura hostil, O Cavaleiro de Ouro de Ofiúco ordena a Tenma que se apressasse e fosse proteger Sasha, antes que o exército de Hades a atacasse.
Asclépio aparece para Tenma.
De repente, Asclépio aparece, assumindo o corpo de Odisseu. Tenma tenta entender o que aconteceu, mas Asclépio simplesmente diz que deixar o exército de Hades matar Sasha o pouparia do trabalho, e que mesmo matando a Atena do futuro agora não faria com que a Atena daquela era surgisse, pois em breve ele dominaria o mundo.
Sem dizer mais ada, Asclépio aponta seu báculo para Tenma, fazendo com que sumisse nos confins das dimensões. Odisseu, porém, consegue reassumir o controle e salva o Cavaleiro de Pégaso. Odisseu passa a conversar com Asclépio, dizendo a ele que não se preocupasse com algo tão insignificante. Asclépio concorda, dizendo que logo possuiria Odisseu por completo.
Tenma reaparece em Firenze, e passa a batalhar contra Giulietta de Pappilon, que o envia para o Yomotsu. Asclépio percebe isso e debocha de Odisseu, chamando de inútil sua tentativa de usar o jovem para proteger Atena. Odisseu não perde tempo discutindo, e com rapidez desperta temporariamente Contador da Morte da Omertã, fazendo com que salvasse o Cavaleiro de Pégaso.
Odisseu vs Dohko.
Já perto da Casa de Escorpião, Odisseu encontra Dohko de Libra e o acorda. Voltando a si, Dohko fica surpreso de ver Odisseu, ao que o próprio diz que mesmo que explicasse Dohko jamais entenderia. Ele estranha ver Dohko vestindo a Armadura de Libra e não estar protegendo a Casa de Libra. Dohko diz que estava indo tomar a cabeça de Atena. Ao ouvir aquilo, Odisseu pergunta o que Suikyo disse a ele. Dohko responde que ele não disse nada, porém, ele o considerava seu irmão, e durante sua luta pode ouvir a voz de seu coração que chorava lágrimas de sangue. Dohko conclui que a razão de Suikyo querer matar Atena é porque a Atena que nasceu não era daquela época. Odisseu confirma tudo isso, dizendo que por causa da Atena do futuro a Atena dessa época não pôde nascer, e que tudo, céus e terra, seriam destruídos.
É quando Dohko percebe que aquele diante dele não era mais Odisseu, dizendo sentir um Cosmo maléfico vindo do antigo amigo. Odisseu o parabeniza e pergunta o que Dohko pretendia fazer. O Cavaleiro de Libra diz que Suikyo queria matar Atena para parar a destruição do universo, mas ele, Odisseu, queria matar Atena para dominar o mundo. Dohko ataca, mas Odisseu facilmente se esquiva, voltando a parabenizar Dohko, dizendo o que ele se tornou um verdadeiro Cavaleiro de Atena.
Dohko dispara o Cólera dos Cem Dragões. Odisseu revida utilizando seu báculo, devolvendo o ataque a Dohko. O Cavaleiro de Ofiúco alerta que caso Dohko tentasse atacá-lo novamente iria morrer. Dohko diz compreender, e agarrando-se a Odisseu aplica o Último Dragão. Odisseu o chama de idiota, perguntando se ele jogaria fora a promessa que fez a Suikyo, ao que Dohko responde dizendo que se desculparia com Suikyo no outro mundo. Nesse momento, Asclépio assume o controle e salva Odisseu. Enfurecido, Asclépio pergunta a Odisseu porque se deixou atingir por aquela técnica, e se ele pretendia se matar. Odisseu diz não ser isso, mas a tenacidade de Dohko em derrotá-lo era maior que a sua. Asclépio não se interessa e manda que ele dê o golpe final. Odisseu se recusa, dizendo que os doze Cavaleiros de Ouro seriam uteis a Asclépio quando ele dominasse o Santuário, ao que a entidade maligna diz concordar.
Odisseu vs Écarlate.
Casa de Escorpião - Chegando à oitava casa, Odisseu encontra Écarlate de Escorpião e o acorda. Écarlate fica surpreso de ver Odisseu ressuscitado e ainda mais surpreso quando o mesmo diz que irá matar Atena, ordenando que o Cavaleiro de Escorpião o seguisse. Num primeiro momento, Écarlate diz que irá obedecer, lembrando o sacrifício feito por Odisseu que doou parte e seu sangue e o salvado. No entanto, Écarlate diz que Odisseu mudou e que era apenas uma entidade maligna e não o deixaria passar. Odisseu adverte que todo o sangue dourado no corpo de Écarlate foi concedido por ele e, caso Écarlate continuasse a se opor, todo o sangue fluiria para fora e seu corpo desapareceria. Écarlate diz não se importar e que devolveria tudo. Odisseu concorda e apontando seu báculo para Écarlate começa a extrair todo seu sangue.
Mesmo enfraquecido pela perda continua de sangue, Écarlate reafirma seu compromisso de não deixar Odisseu passar. Odisseu diz ainda haver tempo para Écarlate reconsiderar. Écarlate aproveita uma brecha e lança sua Agulha Escarlate de Antares. O ataque nada faz a Odisseu. Contudo foi suficiente para o verdadeiro Odisseu aparecer, alegrando Écarlate. O Cavaleiro de Escorpião, já sem forças, começa a sumir, pedindo, num último momento, que Odisseu não deixasse de salvar Atena.
A Armadura de Escorpião se reconfigura e assume posição de batalha, tentando impedir o avança de Odisseu. Nesse momento, Asclépio finalmente assume plenamente o corpo de Odisseu, golpeando a armadura de ouro que se desmonta. Asclépio gargalha, dizendo para si mesmo que matará Atena e se converterá em um deus.
Asclépio derrota Shiryu, Hyoga e Shun.
Casa de Ofiúco - Chegando a sua casa, Asclépio recorda de como, antigamente, mesmo sofrendo com doenças e dores, ainda salvava os humanos, e mesmo assim, Atena o baniu e o jogou o Tártaro. Entrando na casa, Asclépio encontra Shiryu de Dragão, Hyoga de Cisne e Shun de Andrômeda, juntos de Atena. Hyoga pergunta se ele era Odisseu, ao que Asclépio o corrige, dizendo ter possuído o corpo de Odisseu.
Sem perder mais tempo, Asclépio ordena que todos saíssem do caminho para dar o golpe final. Os Cavaleiros de Bronze se recusam. Utilizando seu báculo, Asclépio derrota simultaneamente o trio. Asclépio para diante do ovo que prendia Atena, dizendo precisar agradece-la, pois graças a vinda dela do futuro, pôde deixar a Prisão do Tártaro. De um golpe, Asclépio destrói o involucro que protegia o corpo de Atena, fazendo os Cavaleiros se desesperarem pois agora o veneno de Samael circularia livremente. Asclépio diz que se deixasse assim, Atena morreria em questão de horas, mas que não esperaria nem mais um momento.
É quando surge Ikki de Fênix. Asclépio cobra dele a promessa que fizera a Odisseu e ordena que matasse Atena. Ikki diz que mesmo que os céus e a terra virassem de cabeça pra baixo, jamais faria isso. Asclépio perde a paciência e golpeia Ikki, provocando a reação dos demais. Shun, Shiryu e Hyoga atacam Asclépio, mas seus poderes não tem efeito. Livrando-se dos empecilhos, Asclépio volta a ameaçar Atena. Ikki se levanta, debilitado, mostrando a arma que recebera do Grande Mestre, a Espada Matadora de Deuses, Khysos, surpreendendo Asclépio.
Asclépio vs Ikki.
Ikki avança, de arma em punho. Asclépio perde o elmo da Armadura de Ouro de Ofiúco, conseguindo escapar do golpe. Derrubando Ikki, ele diz que nem os Cavaleiros de Ouro conseguiriam atingi-lo. Dando as costas a todos, Asclépio para diante de Atena, a Espada de Khysos cravada a centímetros do rosto da deusa. Tomando-a, Asclépio se prepara para dar o golpe final quando surgem as Armaduras de Ouro.
A princípio, Asclépio pensa que as armaduras vieram prestar-lhe fidelidade. No entanto, elas formam um círculo em volta de Atena, opondo-se a Asclépio. Momentaneamente impressionado, Asclépio recupera a confiança, dizendo que apenas armaduras não conseguiriam fazer nada. Asclépio, porém, não consegue adentrar o círculo de armaduras, reconhecendo aquilo como a Barreia Dourada, onde cercando Atena na mesma disposição dos signos do Relógio de Fogo, era a formação de batalha mais poderosa que não permitia que o inimigo desse um passo dentro do círculo, e aquele que tentasse entrar teria o corpo apagado pelo Cosmo dourado.
A Flecha da Deusa ataca Asclépio.
Apesar daquilo, Asclépio mostra confiança, pois a Armadura de Sagitário estava ausente, o que não tornava a proteção eficaz. Entrando nesse espaço, Asclépio golpeia as armaduras, as espalhando por todos os lados. Empunhando, uma vez mais, a Espada de Khysos, Asclépio manda todos prestarem atenção, pois o deus que governará o mundo irá mudar. Nesse momento, a Flecha da Deusa dispara por Tenma em Firenze chega, atravessando o peito de Asclépio.
Asclépio grita em agonia, sentindo um fogo intenso que o queimava de dentro do corpo. Em uma tentativa final, Asclépio começa a soltar escamas do corpo, aparentemente se regenerando. Asclépio ri vitorioso, lembrando que fora aquela flecha que o atirou na Prisão do Tártaro, mas que aparentemente deixara de funcionar naquela era. Num esforço derradeiro, os cavaleiros se arrastam e agarram os pés de Asclépio, dizendo que eles protegeriam Atena. Sem dificuldade alguma, Asclépio os arremessa para longe. Quando todos os obstáculos pareciam ter sido superados, a Flecha da Deusa, ainda cravada no peito de Asclépio, volta a emanar um grandioso Cosmo, queimando Asclépio. As armaduras de ouro voltam a assumir posição circular, depositando seu Cosmo na flecha. O poder combinado expulsa o alma de Asclépio do corpo de Odisseu.
Tremores violentos sacodem a Casa de Ofiúco que começa a desmoronar. O Relógio Estelar aparece, indicando que o tempo limite estava para acabar. Livre da influência maligna, Odisseu se levanta, dizendo, porém, que Atena devia morrer. Os Cavaleiros de Bronze se desesperam. Odisseu diz para que vissem a destruição em volta, logo o universo e a Terra seriam destruídos. Utilizando seu báculo, Odisseu pede que Atena acordasse e voltasse a forma original. Saori se levanta, com seu corpo de 13 anos.
Odisseu conversa com Saori.
Odisseu se apresenta formalmente, e apontando a Espada de Khysos para Atena, diz que se preparasse para morrer. Indicando o Relógio Estelar, bem como a iminente destruição de tudo, Odisseu diz que se Atena sumisse dessa era tudo voltaria ao normal. Saori diz compreender o sofrimento de Odisseu e pede desculpas, segurando a lâmina de Khysos, a aponta para a própria garganta. Ela continua, dizendo que mesmo que Odisseu viesse para matá-la, ela veio preparada para morrer. Odisseu fica impressionado, e pergunta se a deusa faria isso para salvar a vida de um único humano. Saori, então, explica que Seiya se tornou um escudo para ela, e que para desfazer a maldição da espada de Hades ela estava ali. Odisseu acha absurdo, dizendo que os cavaleiros existem para protege-la, sendo como servos. Saori lamenta a fala de Odisseu, dizendo nunca ter visto seus cavaleiros como servos, chamando-os de companheiros e amigos, que tem lutando junto dela para proteger o amor e a justiça na Terra, emocionando Ikki, Shiryu, Hyoga e Shun.
Tomando a Espada de Khysos, Saori corta a própria garganta, causando o desespero dos Cavaleiros de Bronze. Odisseu fica impressionado com tamanha determinação, mas se pergunta como fazendo aquilo ela salvaria Seiya.
Nisso, a pulseira de flores de Saori e dos cavaleiros de bronze começa a se desfazer e entrelaçar, se estendendo até os céus. Odisseu interpreta aquilo como uma corda salvadora. Tomando Atena em seus braços, voltou-se aos cavaleiros os mandando que levantassem e levassem Atena embora. Os cavaleiros recusam, dizendo que ainda não salvaram Seiya, mas Odisseu diz para que confiassem na atitude de Atena, falando que prestara os primeiros socorros, mas que não sabia se Atena morreria ou viveria, mas que Ikki e os demais seriam capazes de proteger Atena até o fim. Ikki, com um sorriso, agradece Odisseu.
Com isso todos saltam e se agarram a corda feita com as pulseiras de flores, agradecendo por terem conhecido Odisseu, chamando-o de O Cavaleiro mais Grandioso na história dos Cavaleiros de Atena.
Na porta da Casa de Ofiúco, Odisseu fala consigo mesmo, dizendo que mesmo que todos tenham voltado em segurança para o futuro, outra batalha os esperava. Em compensação, a destruição dos céus e terra acabaria e tudo voltaria ao normal. Odisseu comenta que todos esses eventos sumiriam das memórias de todos, assim Tenma e os doze Cavaleiros de Ouro entrariam na verdadeira Guerra Santa contra o Exército de Hades. A destruição da Casa de Ofiúco engole Odisseu, que voltaria ao mundo dos mortos, usando seus últimos momentos para se despedir de Atena e dos Cavaleiros do passado e do futuro.
Habilidades[]
Apesar de seu status como Cavaleiro de Prata, fora dito que Odisseu era considerado até sua morte o mais poderoso dentre todos os 88 Cavaleiros de Atena de seu tempo, ainda que jamais lutasse. Como seu ancestral mitológico Asclépio de Ofiúco, ele fora venerado como um deus na Terra por seus poderes medicinais, obtendo assim um grande número de seguidores, como homens e mulheres em toda Grécia, chegando a ameaçar até mesmo a liderança de Atena no Santuário perante os Cavaleiros de Ouro. Ao ressuscitar depois de ser possuído pelo espirito de Asclépio, o poder de Odisseu se tornara tão aterrador que fora anunciado ser o prenuncio do fim de todo o universo.
Capacidades[]
Utilização do Cosmo: Sendo um Cavaleiro de Atena, Odisseu utiliza o cosmo como sua fonte de energia e devido a fama de seu poder, ele detêm o controle maior que os demais, inclusive os de Ouro.
Domínio do Sétimo Sentido: Como o mais poderoso Cavaleiro de sua geração, Odisseu possui o domínio completo do Cosmo, dando-lhe força sobre-humana e habilidades superiores às dos Cavaleiros de Atena regulares.
Aptidão Física Cosmo elétrico: Odisseu detinha uma resistência desumana. Mesmo sem sua armadura ou auxilio de seu cosmo para lhe proteger, ele fora capaz de suportar ser esmagado pelas rochas derretidas por magma do vulcão da Ilha Canon, saindo apenas com graves queimaduras. Ele também conseguira doar centenas de litros de seu sangue único por anos antes de sucumbir aos efeitos colaterais disso.
Cosmo elétrico:Assim como todos os outros usuários da armadura de ofiúco, Odisseu possui um cosmo elétrico, provavelmente o mesmo domina o elemento raio
Domínio Medicinal: Tal como Asclépio, Odisseu era famoso por seu grande conhecimento em medicina, como ele conseguiu diagnosticar, além de curar as doenças e feridas de todas as pessoas no Santuário a quem atendeu. Ele foi capaz de diagnosticar a estranha doença que afligiu o jovem Escarlate com apenas um olhar para seu corpo e percebeu que a picada do escorpião estava alterando seu corpo em nível molecular.
Sangue Dourado: Odisseu possuía o chamado "sangue dourado", cujas propriedades únicas lhe permitem doar sangue para qualquer um sem possibilidade de rejeição, permitindo que ele integre-o completamente naquele a quem transfunde. Isso também permite que Odisseu faça uso de qualquer modificação genética em seu potencial total. Seu sangue também parece ter qualidades de cura e foi mesmo capaz de tratar a estranha condição do corpo de Écarlate, impedindo sua estrutura molecular de mudar e fazê-la desaparecer completamente.
Hipnose Ilusória: Embora não tenha mostrado quando o fez, Odisseu mostrou a habilidade de criar através de uma hipnose para tratar pacientes com problemas psicológicos uma ilusão tão grande que fez com que Gestalt e todos em sua volta acreditassem que o mesmo era um centauro. Tal capacidade o tornam até a presente data o mais poderoso usuário conhecido nesta província, como apenas Atena viu através da ilusão, sugerindo que apenas os deuses não são afetados por sua técnica.
Controle Ofídio: Ao ser possuído por Asclépio, Odisseu também é capaz de criar e usar serpentes como servas e armas, usando-as para contatar Shion e Dohko, espionar locais e para atacar as pessoas. Caso alguém fosse envenenado, apenas Odisseu poderia curar o veneno e evitar a morte do afligido.
Técnicas Secretas[]
Hipnoterapia (催眠療法, Saimin Ryōhō)
Considerada lendária por seu uso miraculoso, após a Casa de Ofiúco ressurgir das profundezas das Doze Casas e através da construção, ela lança uma onda hipnótica purpura que faz com que praticamente todos que caiam em seu raio de alcance sejam curados, independente das feridas ou doenças que tenham, e em seguida adormeçam profundamente ao serem envolvidos por uma bruma branca. Usando seu cosmo para ampliar o alcance, Odisseu conseguira encobrir toda a região do Santuário. Enquanto esta ativa, qualquer técnica de espaço-tempo usada contra Odisseu é ineficaz.
Lei do Despertar (目覚めの法則, Mezame no Hōsoku)
Habilidade que permite a Odisseu despertar aqueles acometidos pela Hipnoterapia lançada pela Casa de Ofiúco. Caso a pessoa se recuse a auxiliá-lo, ele pode recolocar a vítima em estado dormente facilmente.
Ressurgimento das Feridas
Odisseu é capaz de fazer ressurgir em seu alvo qualquer ferida que fora curada previamente por ele. Ele também poderia fazer com que todos os ferimentos que seu alvo já tenha se recuperado ressurjam de uma só vez, causando uma dor completamente intolerável neles.
Apoptose (アポトーシス, Apotōshisu)
Após imobilizar seu alvo com sua psicocinese, Odisseu tem a capacidade de causar a morte celular de seu corpo. No caso de Abel, é mostrado que ele poderia afetar sua Dura Máter, Carótidas e Hipotálamo a ponto de destruir a existência maligna dele e fazer Kain surgir.
Todas as técnicas de Odisseu foram usadas através de Asclépio.
Curiosidades[]
Esboço da arte conceitual do Cavaleiro de Ofiúco
O esboço da aparência de Asclépio foi revelado por Yukimasa Shijoh, animador veterano que já trabalhou em alguns projetos da Toei Animation. Nele é possivel notar a diferença similar dentre o Cavaleiro com Odisseu.
Além de seu baseamento mitológico, Asclépio parece também ter conexão com o conceito religioso:
Seus feitos em vida curando as pessoas de suas aflições, doenças e ferimentos, bem como ser adorado como um deus por elas e sua ameaça de derrubar a ordem hierárquica existente são semelhantes aos atos de Jesus Cristo, o Messias, pois ambos foram punidos por suas "heresias", sendo Jesus crucificado e o Cavaleiro expulso do Santuário. Também, assim como Cristo ressurgiu dos mortos, o Cavaleiro fez o mesmo.
A historia de Asclépio também tem um paralelo com a de Lúcifer uma vez que a arrogância de ambos os levaram a serem banidos pelos deuses.
Adicionar um décimo terceiro Cavaleiro de Ouro no exército de Atena não é uma invenção de Masami Kurumada, desde que há alguns anos a constelação de Ofiúco foi oficialmente adicionada ao Calendário Zodiacal, e quando o autor fez o portador de Ofiúco como uma Armadura de Prata, a constelação ainda não era parte do Zodíaco.
A existência de um décimo terceiro Cavaleiro de Ouro no exército de Atena não é uma ideia original de Kurumada e nem a obra Next Dimension da franquia foi a primeira a apresentar um Cavaleiro de Ouro pertencente à constelação de Ofiúco. No jogo Saint Seiya: The Sanctuary, pode ser desbloqueado o segredo de Shaina onde ela aparece como uma Amazona de Ouro de Ofiúco que protege uma misteriosa décima terceira Casa que apareceu no Santuário.
Asclépio é um personagem jogável no disponível no game chinês Saint Seiya 2: Large Turn-hand Combat Tour (聖鬥士2 大型回合制戰鬥手遊, Shèng Dòushì 2 Dàxíng Huíhé Zhì Zhàndòu Shǒu Yóu), onde ele tem basicamente golpes e poderes relacionados a cura.
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