Os Guerreiros do Armagedon ou Cavaleiros do Zodiaco - A Batalha Final (em japonês Saint Seiya, Saishu Seisen No Senshi Tachi), é o quarto filme do anime da série Os Cavaleiros do Zodíaco.
O diretor de filmes (Shigeyasu Yamauchi) foi trocado por Masayuki Akehi, que dirgiu esse filme.
Desta vez, a história deixa de lado seus usuais contextos mitológicos para girar em torno do cristianismo. Foi o filme mais polêmico da série, tanto que uma das cenas foi cortada por mostrar uma Bíblia sendo queimada.
Foi lançado no Brasil em VHS com o título "A Batalha Final". Posteriormente foi relançado em DVD com nova dublagem e com o título "Os Guerreiros do Armageddon".
Ao contrário dos filmes anteriores que não se encaixavam na cronologia da série, este filme se passa após os confrontos com Poseidon, Éris e Abel, visto que Lúcifer só pôde retornar à Terra com o esforço dos espíritos dos três deuses já derrotados pelos cavaleiros de Atena.
Ele foi feito pra ser o OVA que terminaria a série animada de Saint Seiya na época e por isso reunia inimigos passados.
História[]
É noite de céu estrelado no Santuário de Atena. Quatro estranhos objetos descem dos céus, sentido as Doze Casas. Os Cavaleiros de Ouro, Mu de Áries, Aldebaran de Touro, Aiolia de Leão, Shaka de Virgem e Milo de Escorpião não conseguem impor a menor resistência ante o ataque, sendo mortos. No Templo de Atena, uma entidade demoníaca observa a Estátua de Atena momentos antes de cortar-lhe a cabeça.
A partir daí começam uma série de desastres naturais; cidades litorâneas inteiras são devastadas por maremotos gigantes, vulcões entram em erupção e espalham lagos de fogo e cinzas, e pestes mortais dizimam todos os seres vivos existentes.
Lúcifer[]
Ao amanhecer, Saori, Seiya, Shun e Hyoga tentam entender quem pode ter destruído a estátua que representava a paz na terra, bem como ter matado os Cavaleiros de Ouro. Uma voz lúgubre se faz presente. Lúcifer, acompanhado de seus anjos caídos, surge. Hyoga o reconhece como sendo o filho de Deus que quis ser superior ao Criador, sendo punido e condenado ao Inferno. Com o passar dos séculos, entidades como Arcanjo Miguel, Atena e Marishiko detiveram as ambições do anjo caído.
Lúcifer reconhece que teve seus planos frustrados por vários deuses, no decorrer dos séculos, mas ironicamente voltou a vida graças aos Cosmos de Abel, Poseidon e Éris, que Atena e seus Cavaleiros haviam derrotado e enviado suas almas ao Inferno. Aqueles mesmos deuses estavam por trás dos desastres naturais que vinham castigando a humanidade. O ressentimento dos deuses vencidos deus forças e despertou Lúcifer que deseja governar, não apenas a Terra, mas o universo. Lúcifer propõe a Atena que sacrificasse seu sangue em nome de Satanás, caso contrário deixaria a Terra para Abel, Poseidon e Éris.
Seiya, Hyoga e Shun se irritam e tentam atacar Lúcifer, porém são rapidamente derrotados pelos Anjos da Morte. Lúcifer vai embora e diz que esperará por Atena no Pandemônio.
Para evitar mais calamidades pelo mundo, Atena decide se sacrificar. Ela pede que Lúcifer não destrua a Terra e o mesmo jura que não fará isso, mas Abel, Poseidon e Éris podiam desobedece-lo. Saori é afligida por ventos demoníacos, mas segue firme em sua decisão de sacrificar-se,
Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun invadem o Pandemônio, atrás de Atena. O caminho é barrado por Ashtaroth de Querubim e Belzebu de Serafim. Shiryu fica para combatê-los, abrindo caminho aos companheiros. Mais adiante, pilastras desmoronam e impedem a passagem. Um novo inimigo, Érigor de Virtude, surge. Shun se compromete a derrotá-lo. Alguns metros a frente, outro anjo caído, Moa de Trono, aparece. Hyoga decide ficar e combater o anjo, deixando caminho livre a Seiya.
Batalha contra os Anjos Caídos[]
Shiryu e Ashtaroth travam uma batalha com poderes em pé de igualdade. Ashtaroth usa seu Picada de Cobra, conseguindo destruir o escudo da Armadura de Dragão, bem como varar o corpo de Shiryu. Shiryu segura o punho do anjo, prendendo-o para que não fugisse. Elevando seu Cosmo, Shiryu aplica o Cólera do Dragão e derrota Ashtaroth. Shiryu pensa em enfrentar Belzebu, mas é derrotado pelo Asas do Inferno.
Belzebu elogia a capacidade de Shiryu de derrotar Ashtaroth, mas diz ter sido um erro fatal ter enfrentado dois anjos da morte sozinho. Shiryu não lamenta a decisão que tomou, dizendo que sua vida era apenas para servir Atena, e caso morresse deixaria seu Cosmo para ajudar aos outros Cavaleiros.
Shun tem dificuldades em lidar com Érigor. Mesmo suas correntes não são páreo para a extrema velocidade e força do anjo caído. Não querendo estender a luta, Shun tenta usar a Teia de Aranha de Andrômeda. Érigor faz pouco das capacidades de luta de Shun, e usando seu golpe, Punho Mágico de Mantis picota as correntes, partindo contra Shun e destruindo a Armadura de Andrômeda.
Hyoga é pego no ataque de Moa, Demônio de Fantasia, onde enxerga sua mãe, Natassia. Paralisando frente a ilusão nostálgica, é golpeado e tem sua Armadura de Cisne severamente avariada. Hyoga entende que aquilo é uma ilusão, porém Moa adverte não se tratar apenas de uma simples ilusão, e que mesmo sabendo que aquilo não é real, ainda não seria fácil para o Cavaleiro de Cisne bater na sua própria mãe. Ademais, destruir a ilusão significaria apagar as lembranças de sua mãe. Perturbado, Hyoga hesita e é atacado. Reunindo todo poder de seu Cosmo, Hyoga dissipa as dúvidas, e lançando seu Trovão Aurora Ataque destrói as ilusões, derrotando Moa.
Enquanto isso, Shun não tem mais forças para atacar. Érigor opta por decapitar Shun, mas é impedido por Ikki de Fênix.
O recém-chegado começa a luta com seu Golpe Fantasma de Fênix. Érigor caçoa das habilidades do Cavaleiro de Fênix que não produziram sequer cocégas e se aproveitando de um momento de descuido de Ikki, o decapita. Tudo, porém, não passava de uma ilusão do efeito do golpe, e Érigor termina derrotado. Shun tenta se levantar, mas Ikki diz que o irmão devia ficar de pé por si mesmo, caso quisesse resgatar Atena, e parte sem olhar para trás.
Batalha no Templo de Satanás[]
Seiya chega a tempo de ver Saori iniciar a subida pelas escadarias cobertas de espinhos que levavam ao trono de Lúcifer. O Cavaleiro de Pégaso tenta impedi-la, mas é atacado por Belzebu. Saori anda pelos espinhos afiados que rasgam sua pele, derramando seu sangue que, de acordo com Lúcifer, iria para o Inferno e daria vida nova a Abel, Poseidon e Éris. Ikki surge, mas acaba sendo aprisionado pelos espinhos e atingido por um ataque de Lúcifer.
Reunindo forças, Seiya parte para salvar Atena. Belzebu tenta impedir, mas é atrapalhado por Shun, Hyoga e Shiryu. O anjo caído os derrota e prestes atacar Seiya, o mesmo eleva, com a ajuda dos amigos, seu Cosmo até o Sétimo Sentido, vestindo a Armadura de Sagitário.
Ganhando novo fôlego, Seiya ataca com o Cometa de Pégaso, derrotando Belzebu. De posse do Arco e Flecha de Sagitário, Seiya hesita quando Lúcifer sobe em direção os céus, usando Atena como escudo.
Seiya clama a ajuda de Deus para realizar um milagre. Nesse momento, os Cavaleiros de Ouro mortos ressuscitam e unem forças, criando um poderoso raio de luz dourado, em direção o Pandemônio, que ofusca Lúcifer. Aproveitando a chance, Seiya dispara a Flecha de Sagitário, varando o peito de Lúcifer e o derrotando. Os deuses malignos, que permaneciam presentes na Terra graças ao Cosmo de Lúcifer são novamente enviados ao Inferno. Atena é salva, mas os Cavaleiros partem o mais depressa possível para não serem engolidos pela destruição do Templo de Satanás.
A salvos, Atena reafirma o compromisso de sempre lutar pela justiça e o amor na Terra, ao lado de seus Cavaleiros.
Personagens[]
Divindades[]
Atena | Deus |
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Cavaleiros de Bronze[]
Seiya de Pégaso | Shiryu de Dragão | Hyoga de Cisne | Shun de Andrômeda | Ikki de Fênix |
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Cavaleiros de Ouro[]
Mu de Áries | Aldebaran de Touro | Aiolia de Leão | Shaka de Virgem | Milo de Escorpião |
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Vilões[]
Lúcifer | Belzebu de Serafim | Érigor de Virtude | Shaka de Virgem | Ashtaroth de Querubim |
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Outros Personagens[]
Poseidon | Éris | Abel | Natassia |
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Local de combate[]
Pandemônio[]
Também chamado de Fukumaden, o pandemônio é o templo demoníaco de Lúcifer. É na verdade um enorme castelo onde transborda o cosmo do mal. Tornou-se o cenário perfeito para a batalha final contra Atena. Lúcifer fez com que Atena sofresse de diversas formas ao obrigá-la a subir as extensas escadarias do Pandemônio. O templo do mal surgiu de repente nas montanhas ao norte do Santuário. Há uma enorme estátua de Satanás sobre o altar!
Curiosidades[]
- Ao ser transmitido pela primeira vez para o ocidente, teve uma cena suprimida, que é quando Hyoga explica a origem de Lúcifer e uma Bíblia aparece queimando.
- O filme incorre em imprecisões;
- Os chifres do elmo da Armadura de Touro estão intactos, sendo que Seiya de Pégaso cortou um dos chifres, durante a Batalha das Doze Casas, e Aldebaran nunca quis que Mu reparasse o dano.
- Poseidon é mostrado como um dos deuses mortos que retorna para se vingar de Atena e dos Cavaleiros, algo totalmente incoerente dado que a alma de Poseidon havia sido selada na Ânfora de Atena, após sua derrota. Mais tarde, o mesmo retornaria na Saga de Hades, prestando breve auxílio aos Cavaleiros.
- Como esse filme seria o final do anime, ele reuniu os deuses anteriormente derrotados (Abel, Éris e Poseidon), com a temática "todos os vilões atacam no final".
- A estátua de Atena é maior nesse filme.
- Pelo tema sombrio, grande parte da OST desse filme foi usada como OST da Saga de Hades, como o tema de Lúcifer, que ficou conhecido como o tema do próprio Hades.
- O tema de Lúcifer é "Child of Dawn" e ao a estátua de Atena citar Lúcifer, toca a música e ela fala que ele é o "Filho do Amanhecer" (melhor tradução do nome da música)
- Foi um filme muito criticado pela subestimação dos Cavaleiros de Ouro, derrotados com extrema facilidade pelas mãos dos Anjos da Morte, e o character desgin pobre dos vilões.
Referências[]
- Coleção Anime Classics, Os Guerreiros do Armagedon, Ed. Conrad - Edição 01, Pg: 10-15.
- Perfil de Personagens - Anjos da Morte, cavzodico.com. Available: URL http://www.cavzodiaco.com.br/perfilanjosmorte.jsp 11 de Junho 2009.
- Todos os Nomes do Mundo de Nelson Oliver, Ed. Ediouro - Edição 01, 2005.