"Gêmeos" é o décimo primeiro gaiden produzido após o término de The Lost Canvas.
Resumo[]
Dois anos e meio antes da Guerra Santa...

A discussão entre irmãos.
Os corpos de várias jovens encontram-se espalhados numa clareira. Próximo delas estão dois homens, fisionomicamente parecidos, porém muito distintos em índole.
Os irmãos gêmeos atenenses, "o primeiro", detentor do posto de Cavaleiro de Ouro de Gêmeos, Aspros, e o homem que oculta o rosto atrás de uma máscara, Defteros "o segundo". A conversa entre ambos é acalorada. Defteros acusa o irmão de haver assassinado as jovens, ao que Aspros responde projetando um soco que é facilmente repelido. Aspros então sorri, elogiando a habilidade do irmão de conter seu punho mesmo com as mãos nuas. Aspros alega inocência na morte das jovens, dizendo tê-las encontrado assim. Defteros custa a acreditar. Aspros argumenta que a falta da credibilidade do irmão ameaça o futuro do mesmo, uma vez que o oraculo predisse que um dos gêmeos nasceu sobre uma estrela maldita. Por isso Aspros estava convicto de sua nomeação para Grande Mestre, e logo que fosse eleito libertaria o irmão da obrigação de ocultar sua identidade. Defteros não gosta do tom em que aquelas palavras eram ditas, e dizendo que se sua presença era um fardo, Aspros então devia acabar com ele - ou ele viveria no isolamento. Aspros diz ser tolice, e o que ele faz é pensando no bem de ambos. Com um estalar de dedos, o Cavaleiro de Gêmeos abre o Outra Dimensão que suga os corpos das jovens. Perplexo, Defteros pergunta o motivo disso, ao que Aspros responde, empático, que os corpos apodreceriam caso fossem deixados ali. Além disso, foram elas que haviam proferido qual seria o destino dos gêmeos, e que provavelmente, sabiam qual seria seus futuros.
Naquele instante, Defteros teve certeza que seu irmão não era o mesmo que tempos atrás arriscou a própria vida por ele. Quando em uma noite chuvosa, Defteros ardia em febre, seu irmão Aspros tentou levá-lo para fora do Santuário para buscar ajuda. Enquanto Defteros aceitava a ideia de ser descartado para o irmão se consagrar um santo de ouro, Aspros rejeita veemente tal título, dizendo que só chegou até onde estava graças ao apoio do irmão. Os dois logo são alcançados, e antes que pudessem pensar em algo, o chão sob seus pés sede, lançando os geminianos no vazio. Defteros se levanta, mas Aspros permanece caído, inconsciente. Atordoado pela febre, Defteros arrasta o irmão para fora da chuva e longe do campo visual dos soldados que os procuravam, se abrigando numa caverna. Ainda desacordado, Aspros balbucia sobre a importância que Defteros lhe representava, o deixando emocionado. Decidido a não ser um fardo e nem depender da proteção do irmão, Defteros jura fortalecer-se. De volta a realidade, Defteros fortalece os votos que fizera, se perguntando porque apesar dos laços afetivos, ainda tinha tantas dúvidas sobre o irmão.
Defteros Vs Dégel[]

Defteros vs Dégel
Treinando, Defteros contempla o poder que adquiriu, abrindo o Outra Dimensão. Perdido em pensamentos sobre o irmão, é surpreendido pela chegada de um Santo de Ouro; Dégel de Aquário.
Surpreso por sequer haver sentido a aproximação do aquariano, Defteros fica ainda mais surpreso quando Dégel diz ter obtido conhecimento sobre a "sombra que acompanhava gêmeos" do grande mestre. Irritado, Defteros ataca, dizendo que nada tem a ver com os outros santos de ouro, e que nem os problemas destes são do seu interesse. Dégel usa o Koltso, paralisando os movimentos de Defteros tempo bastante para explicar o motivo de sua presença. Dégel foi incumbido pelo grande mestre de investigar a morte das Pitonisas de Delfos bem como o envolvimento de Aspros no ocorrido. Enfurecendo-se com tais desconfianças a cerca do irmão, Defteros diz não ter motivos para ocultar seus poderes, e apenas expandindo o cosmo, consegue quebrar a influência do Koltso. A intenção de Defteros é fazer com que as suspeitas do aquariano recaiam sobre si, livrando a imagem do irmão mais velho. Com vigor e velocidade, o geminiano surpreende Dégel, rapidamente o colocando na defensiva. Intencionando matá-lo, Defteros desfere mais um soco, porém seu punho acaba chocando-se contra uma parede de gelo que termina por aprisioná-lo.
Defteros aceita a derrota e manda Dégel matá-lo, assumindo o assassinato das Pitonisas. O aquariano não apenas se recusa a executá-lo como também o liberta do gelo. Quando o geminiano pergunta porque foi poupado Dégel responde que sabia que Defteros mentia. Um homem capaz de lutar em pé de igualdade com um Santo trajando uma armadura de ouro certamente não era um ser maligno, e suas ações visavam proteger o irmão. Nesse momento, uma cratera se forma próximo aos dois, na Arena dos Fantasmas. Ao checarem veem uma horda de fantasmas decapitados se reerguendo prontos para lutar.
Defteros e Dégel Vs Berserkers[]
Abordo de um navio, longe do Santuário, Aspros pensa no dia em que ouviu a profecia das Pitonisas, no qual viu-se radicalmente mudado, trajando uma sobrepeliz e enfrentando Defteros. Sua atenção se volta para a urna onde está a Armadura de Gêmeos, e se pergunta se a mesma planejava mudar de dono.

Defteros e Dégel Vs Irmãos Calamidade
No santuário, Defteros e Dégel se veem cercado por vários corpos decapitados. Enquanto o aquariano se pergunta o motivo de terem despertado naquele instante, Defteros se imagina quem teria desfeito o selo de Atena. Então a temperatura do coliseu começa a se elevar, um coro de vozes se faz notar. Eles louvam ao deus da guerra selvagem, Ares. O desejo de morte e destruição é sentindo por Dégel que acredita ter sobrevivido por estar usando uma Armadura de Ouro. Ao se voltar para verificar Defteros, um gigante surge a frente dos corpos decapitados. Este por sua vez carregava, no braço esquerdo, um enorme corpo também sem cabeça, enquanto a mão direita empunhava uma espada. logo atrás um enorme esfera cheias de centenas de cabeças presas por selos e correntes. Dégel sente um incrível poder emanando daquele homem. Sua atenção acaba desviada para o geminiano, coberto de horríveis queimaduras, e mesmo machucado pretendia lutar. Indiferente quanto ao fato dos dois não estarem se entendendo, o gigante a frente dos Berserkers continua a proclamar seus desejos. Relembrando a decapitação de seus irmãos de espada, o monstro grita em fúria cega, dizendo que se apossar da cabeça de todos do santuário ainda seria um preço pequeno para satisfazer os desejos vingativos. Brandindo a espada, a mesma arrebenta as correntes libertando as cabeças.
Todas tem por alvo Defteros. O geminiano se posiciona para combatê-las, mas mal faz isso e todas as cabeças são congeladas. Dégel insiste que Defteros não lute. Além de desprotegido, aquele homem que buscava vingança pelo irmão morto faz o aquariano pensar tratar-se dos Irmãos Calamidade que integravam a divisão do exército Ephodos. Defteros não dá importância, e questiona a preocupação do aquário para consigo tendo sido ele o assassino das Pitonisas. Dégel não acredita naquilo e num esforço final, pede que só por aquela vez Defteros una forças para combater o inimigo.
O gigante confirma as suspeitas de Dégel, apresentando-se como os Irmãos Calamidades, dois homens em um; Kokalo de Bhuj e o irmão menor, Ema de Jamadhar.
Dégel apela ao Freenzing Shield, a parede de gelo, que se prova inútil para deter o avanço do adversário. Descrente que pudesse haver um fogo com tal intensidade, Ema diz que aquelas eram as chamas do próprio Deus da Guerra. Sem nenhuma dificuldade a barreira de gelo se desfaz, deixando o aquariano na mira de Ema. Suas chamas, porém, encontram o braço desprotegido de Defteros, deixando Ema levemente impressionado. Agradecendo pela confiança de Dégel de querer lutar a seu lado, Defteros desabafa sobre o que sentia pelo irmão e era seu dever se encarregar daquele sujeito.
Ema acha graça da determinação do geminiano, alegando que nunca deixaria de ser o irmão menor. A lembrança de Ema volta no tempo, quando ele e o irmão se encontravam nas arenas, lutando pela sobrevivência. Daquele dia em diante, Ema tem guardado profunda amargura pelas pessoas do Santuário que tomaram a cabeça do irmão.
Surtando, as chamas envolvem Ema, conferindo-lhe poderes extras. O fogo, porém, não causa danos a Defteros que, abrindo Outra Dimensão, distorce o tempo a seu redor. Segurando a ponta da espada de Ema, o geminiano menciona que a força do laço era semelhante a que tinha com Aspros quando crianças, porém agora só restava o destino que cada um escolheu.
O poder manifestado por Defteros, na visão de Dégel, equivalia a técnica máxima dos Santos de Gêmeos, a Explosão Galáctica,mostrando, acima de tudo, suas qualificações para assumir o posto de Cavaleiro de Gêmeos. Encarando Ema, Defteros avisa que o próximo golpe seria o último. Ferido, Ema nega-se a desistir. A luta, no entanto, acaba suspensa com a súbita manifestação de um novo poder; o irmão maior, Kokalo.
Defteros Vs Kokalo[]
Rompendo o espaço, a cabeça do irmão maior de Ema aparece, unindo-se ao corpo. Kokalo agradece a devoção do irmão por nunca desistir de que um dia eles voltaria a se reencontrar. Mas a reunião passa da comemoração a ação, quando Kokalo, de posse de uma espada, atravessa as costas de Ema, chateado pela incapacidade do irmão menor em dar cabo de um reles soldado (Defteros).
A atitude insensível do Berserk choca o geminiano e Dégel, ainda mais quando Kokalo direciona seu poder contra o exército de guerreiros, evaporando-os.
Defteros se enfurece. Ainda que fosse inimigos, ver o irmão maior trair a confiança do irmão menor de forma tão banal mexeu profundamente com seu consciente. Dégel não gosta do rumo como as coisas iam e tenta ajudar, sendo atrapalhado por Ema, que apesar de tudo ainda quer servir de escudo para o irmão.
Kokalo se diverte com a luta, sentindo em Defteros um pouco do sentimento de ira que eles, os Berserk possuíam, ridicularizando-o por não possuir uma armadura. Isso não é empecilho a Defteros, mas o torna um alvo fácil para o próximo ataque. A espada de chamas de Kokalo atravessa seu peito nu, enchendo o ar com aroma de carne queimada. Instigado, Kokalo resolve usar seu técnica máxima, Lava Predatória.
O chão de arena entre em ebulição, gerando gêiseres de lava. Dégel consegue se desvencilhar de Ema, correndo em socorro de Defteros. O aquariano não entende porque com a intensidade da luta, ninguém mais no Santuário vem em auxílio. Mesmo o exército de Berserks não suporta a intensidade do calor.
Para espanto de Dégel, a Armadura de Gêmeos rompe o espaço e se fragmenta, cobrindo o corpo ferido de Defteros. Para Dégel não restava mais dúvidas; Defteros, o segundo, estava mesmo qualificado para assumir o posto de Santo de Gêmeos.
A diferença de poder pende a balança a favor dos defensores de Atena, e Defteros torna-se forte o bastante para despedaçar a espada do Berserke. Seu ataque, no entanto, acaba despertando a verdadeira natureza de Kokalo, extinguindo seu lado racional.
Kokalo evoca as chamas da ira, pressionando Defteros que não consegue reagir. O poder concentrado é desencadeando numa violenta explosão. Dégel admira a força e vigor do Berserke, notando um estranho comportamento. Ema imagina o que ocorreu, quando a sombra de Kokalo emerge, segurando alguns dos corpos decapitados do exército. Balbuciando frases desconectas, Kokalo brande a mão para decapitar Ema. Defteros socorre o irmão menor no último instante. O geminiano não entende o motivo de Ema querer doar-se em sacrifício, alegando que Kokalo estava sob influência de alguém, e que o mesmo não voltaria a si até ver alguém morrer diante de si.
Para o Berserke menor, não há o que pensar. Colocando-se de costas ao irmão, Ema aguarda ansioso para demonstrar sua devoção. O punho de Kokalo estraçalha o peito de Ema que ainda tem forças para arrancar a própria cabeça.
Defteros nota a mudança imediata na fisionomia de Kokalo, cujos olhos recuperaram a normalidade. Nesse ponto, Kokalo parece haver recobrado memórias outrora reprimidas. Encarando Defteros, afirma que foi o irmão mais velho deste que os libertou do selo e que também o forçou a lutar contra o próprio irmão. Defteros limita-se a dizer que deteria o Berserke para viver uma existência própria. Kokalo não demonstra qualquer vontade de lutar, deixando-se consumir pelo poder destrutivo evocado pelo geminiano.
Com o fim da batalha, Defteros manda a Armadura de Gêmeos de volta a seu legítimo dono. Dégel não entende bem isso, voltando a dizer que a armadura, por vontade própria, havia-o elegido. Defteros reitera que o irmão se esforçara para obtê-la, preferindo aguardar o retorno do mesmo parar decidir criar o próprio caminho.
Curiosidades.[]
- Junkers, então aspirante a cavaleiro, acompanha um soldado em sua ronda, chegando nos arredores da Arena Fantasma, onde sentem presenças hostis. Junkers quis averiguar, mas acaba impedido por Dégel.
- Aspros de fato assassinou as jovens Pitonisas, pois segundo as mesmas profetizaram em visões, Aspros, trajando uma surplice, enfrentaria o irmão que vestia a armadura de gêmeos. Também foi Aspros quem libertou os Berserkers, colocando Kokalo sob influência do Satã Imperial, como parte de um o plano para eliminar Defteros.
- Usando o caminho das dimensões, Dégel chega ao barco em que Aspros está, devolvendo-lhe a armadura. Ao revelar que conhecera Defteros, Aspros pergunta ao aquariano o que achou do irmão mais novo. Dégel responde haver semelhanças, mas no fundo ambos são opostos.
Personagens[]
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